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Delegação africana conhecerá áreas marinhas protegidas
Publicado em
02/08/2019 18h39
Atualizado em
08/08/2019 19h13
Comitiva de Moçambique vem ao Brasil para trocar experiências e aprender com o modelo brasileiro de Unidades de Conservação e gestão participativa da pesca artesanal sustentável.
Pesca artesanal na RESEX Caeté-Taperaçu (Foto: Enrico Marone/Rare)
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade receberá, de 12 a 21 de agosto, uma delegação de Moçambique para conhecer áreas marinhas protegidas e iniciativas de pesca sustentável nos estados do Pará e em Pernambuco. O encontro faz parte do intercâmbio de cooperação técnica entre o ICMBio, o Ministério do Mar, Águas Interiores e Pesca de Moçambique, CONFREM (Comissão Nacional para o Fortalecimento das Reservas Extrativistas e dos Povos Extrativistas Costeiros Marinhos) e a Rare, uma organização ambientalista, para troca de experiência e aprendizado sobre as Unidades de Conservação e o modelo de gestão participativa da pesca artesanal no setor costeiro e marinho brasileiro. A missão vai visitar a Área de Proteção Ambiental (APA) Costa dos Corais e o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Marinha do Nordeste (Cepene), no litoral sul de Pernambuco; e também, em Belém, a Reserva Extrativista Marinha de São João da Ponta, no Pará.
Promover a troca de experiências entre os governos moçambicano e brasileiro, junto com organizações do terceiro setor, vai permitir que os modelos de sucesso do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) e do manejo sustentável de Áreas Marinhas Protegidas sejam levados ao continente africano. A intenção é melhor a gestão costeira do país africano e que recentemente foi atingido pela passagem do ciclone Idai. As boas práticas de pesca e do espaço costeiro e marinho no Brasil poderão ser replicadas em Moçambique servindo como referência de um sistema de gestão compartilhada dos recursos pesqueiros.
Deste intercâmbio participarão representantes das seguintes organizações: Projeto SWIOfish, Administração Nacional de Pescas de Moçambique (ADNAP), Instituto Nacional de Desenvolvimento da Pesca e Aquicultura (IDEPA), Instituto Nacional de Investigação Pesqueira (IIP), Administração Nacional de Áreas de Conservação (ANAC), Direção Provincial de Pescas Sofala, todos de Moçambique, além da Rare Brasil, Rare Moçambique, WWF e Banco Mundial. A iniciativa da Associação Rare do Brasil, que vem implementando o programa Pesca para Sempre no país desde 2015.
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) relacionados:
Comunicação ICMBio
(61) 2028 9280
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