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Curso aborda inclusão produtiva em Resex
Iniciativa do Ministério do Meio Ambiente e ICMBio reuniu chefes de unidades de conservação e lideranças extrativistas na Amazônia
Ramilla Rodrigues
ramilla.rodrigues@icmbio.gov.br
Brasília (21/08/17) – Vinte e cinco chefes de unidades de conservação (UCs) participaram do curso de inclusão produtiva para gestores de reservas extrativistas na sede do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) , em Brasília, na sexta (18).
Promovido pela Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável, do Ministério do Meio Ambiente (MMA), em parceria com o ICMBio, o curso foi ministrado pelo Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB).
Durante a capacitação, os gestores puderam discutir resultados do programa Bolsa Verde, instrumentos de gestão em áreas produtivas, assim como debater políticas de inclusão produtiva e organização social voltada para a gestão compartilhada.
O curso é um dos componentes do programa “Formar Agroextrativismo” que visa promover e desenvolver o tema com gestores e lideranças extrativistas de áreas contempladas pelo programa Bolsa Verde.
Os líderes extrativistas contarão com outros três módulos a serem ministrados até o final do ano sob a metodologia de alternância. Assim, o aprendizado em cada módulo será aplicado e avaliado no começo do módulo posterior.
“Os gestores são os principais vetores de inclusão produtiva e das atividades do ICMBio e do MMA”, destacou o coordenador de gestão socioambiental do MMA, Leonardo Pacheco. “Por isso o principal foco é a gestão dos recursos naturais, as políticas de inclusão produtiva e o apoio ao desenvolvimento do extrativismo”, explica.
Os próximos módulos, que serão voltados para uma centena de extrativistas, serão ministrados em Rio Branco (unidades no Acre, Rondônia e Sul do Amazonas), Manaus (unidades no Amazonas), Belém (Pará, Amapá e Maranhão) e Santarém (unidades no oeste paraense).
Extrativismo
O extrativismo é uma atividade de primordial importância, sobretudo para populações ribeirinhas e comunidades tradicionais no bioma Amazônia com destaque para a produção de castanha-do-pará, látex, babaçu e sementes típicas brasileiras, além da exploração madeireira.
O ICMBio é responsável pela gestão de quase 40 milhões de hectares de áreas de proteção de uso sustentável, as quais são permitidas algumas formas de extração florestal, obedecendo a normativas ambientais, como o plano de manejo.
Para Pacheco, é fundamental a participação dos gestores nos processos de produção inclusiva. “Essas capacitações visam alcançar a meta de reservas extrativistas, que é a promoção do desenvolvimento sustentável”, concluiu.
Comunicação ICMBio
(61) 2028-9280