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Curso aborda ecologia e conservação da caatinga
Evento tem apoio do ICMBio e ocorre no Parque do Catimbau (PE)
Victor Souza
victor.souza@icmbio.gov.br
Brasília (07/05/2013) – O Parque Nacional (Parna) do Catimbau, em Buíque (PE), sedia pelo segundo ano consecutivo a edição do curso Ecologia e Conservação da Caatinga (Ecca), promovido pelo Programa de Pós-graduação em Biologia Vegetal da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
“Os trabalhos produzidos ao longo do curso servirão para auxiliar na elaboração do plano de manejo do Parque do Catimbau”, diz o chefe da unidade, o analista ambiental Francisco de Assis Araújo, ao informar que os estudos devem reunir informações importantes sobre a fauna, a flora e a geomorfologia da unidade de conservação (UC).
Apoio do ICMBio
Iniciado no domingo (5), o evento se estenderá até o dia 26 e tem o apoio do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), do Centro de Recuperação de Áreas Degradadas (Crad), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Centro de Pesquisas Ambientais do Nordeste (Cepan).
Com as 20 vagas preenchidas por estudantes de pós-graduação (mestrado e doutorado) de universidades do Brasil e do exterior, o Ecca 2013 tem como objetivo proporcionar ao aluno capacidade para identificar questões, formular hipóteses, desenvolver metodologias e executar projetos em ecologia no ecossistema de Caatinga.
O curso proporciona embasamento teórico e experiência prática na análise de distribuição espacial, demografia, dinâmica populacional, interações entre espécies, estrutura e função de comunidades e oferere treinamento nas diversas fases de produção do conhecimento científico, desde a concepção/execução do projeto até a comunicação científica oral e escrita, e em ferramentas e conceitos de biologia da conservação, como status de conservação da diversidade biológica, funcionamento do ecossistema e as principais ameaças ao ecossistema Caatinga.
Sexta edição
Em sua sexta edição, o Ecca já contribuiu para a formação de mais de 60 pesquisadores, tendo como resultados a publicação de um artigo científico e cinco livros didáticos contendo todos os projetos desenvolvidos no curso (a coletânea da edição 2012 está em fase final de preparação).
Os cursos de ecologia de campo foram criados pela Organization for Tropical Studies (OTS) na década de 1970 com objetivo de promover o uso e difusão de conceitos e ferramentas de análise em ecologia in loco .
No Brasil, ocorrem há 23 anos, e cada uma das grandes formações vegetacionais do país já contam com seu curso de ecologia de campo, sendo os mais conhecidos Ecologia da Floresta Amazônica, promovido pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), e Ecologia do Pantanal, patrocinado pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).
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