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Criação de RPPN marca comemoração dos 5 anos do ICMBio
Ao todo, foram assinados 11 atos que fortalecem a gestão do Instituto
Elmano Augusto
elmano.cordeiro@icmbio.gov.br
Brasília (05/09/2012) – O presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Roberto Vizentin, assinou, nesta quarta (5), durante a solenidade de comemoração dos cinco anos da autarquia, vários atos, entre eles, portarias que criam duas reservas particulares do patrimônio natural (RPPN), elevando para 602 o número de RPPNs em todo o país , o que dá mais de 480 mil hectares protegidos em terras privadas. ( Veja a lista completa dos atos assinados )
O Instituto Chico Mendes foi criado em 28 de agosto de 2007 a partir da reformulação do Ibama. Tem como principal finalidade administrar as unidades de conservação (UCs) federais. Atualmente, cuida de 312 UCs distribuídas por todo o país. Juntas, elas contabilizam algo em torno de 75 milhões de hectares. O ICMBio desenvolve ainda ações de proteção de espécies ameaçadas da fauna e flora, por meio de 11 centros de conservação e pesquisa.
Ministra defende fortalecimento do Instituto
A solenidade contou com a presença da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, que defendeu o fortalecimento do Instituto e pediu transparência e eficiência na gestão. “O ICMBio é absolutamente estratégico para a conservação no país e no planeta, mas é preciso ter clareza das prioridades”, disse Izabella, ao propor mudanças no modelo de gestão que privilegiem o profissionalismo, acabem com as “panelinhas” e integrem todos os órgãos ambientais vinculados ao ministério – além do ICMBio, Ibama, ANA, Serviço Florestal Brasileiro e o Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
Para a supresa dos servidores que lotaram o auditório do Instituto, em Brasília, a ministra se propôs a voltar outras vezes ao ICMBio para ter conversas francas e honestas, “exclusivamente”, com os analistas e técnicos ambientais que trabalham no dia a dia e não ocupam cargos de direção. “Quero ouvir vocês. Precisamos definir uma agenda estratégica para os próximos dez anos, uma agenda conectada com o processo de desenvolvimento do país. O meio ambiente não pode ficar no gueto”, disse ela.
O secretário-executivo do ministério, Francisco Gaetani, também presente ao evento, citou quatro linhas de ação que devem nortear o trabalho do Instituto: criação mais qualificada das unidades de conservação; implementação das UCs já criadas; destravamento do instrumento de compensação ambiental; e regularização fundiária das unidades – este último, certamente, o maior de todos os desafios, já que exige altos investimentos.
Presidente destaca esforço dos servidores
O presidente do ICMBio, Ricardo Vizentin, que assumiu o cargo recentemente, lembrou que, ao mesmo tempo em que o Instituto faz cinco anos, ele completa cinco meses à frente do órgão. Nesse pouco tempo, destacou, já deu para “entregar” algumas “encomendas” prometidas no ato de posse, mas é preciso fazer mais. “Todos sabem do esforço que nós, da direção do Instituto, e principalmente os demais servidores, estamos fazendo para dar conta de nossa missão, que é proteger o patrimôno natural e garantir o desenvolvimento socioambiental, colocando a questão do meio ambiente no centro da agenda nacional”, disse ele.
Participaram ainda do evento o secretário de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Carlos Augusto Klink, o diretor do Serviço Florestal Brasileiro, Antonio Carlos Hummel, e o deputado federal Márcio Macêdo (PT/SE), que tem uma atuação destacada em defesa de temas ambientais.
Comunicação ICMBio
(61) 3341-9280