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Corujinha-sapo é mapeada no Parque Nacional da Tijuca
Por possuírem hábitos noturnos estas corujas são de difícil detecção
Por possuírem hábitos noturnos estas corujas são de difícil detecção
Brasília (16/07/15) - Segundo recente artigo publicado pelos pesquisadores Luiz Pedreira Gonzaga e Gloria Castiglioni, pela primeira vez a corujinha-sapo ( Megascops atricapilla ) foi registrada no Parque Nacional da Tijuca – unidade de conservação administrada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) localizada no Rio de Janeiro.
A evidência inicial aconteceu em janeiro de 2015 na Estrada do Excelsior, no setor Floresta do parque. Para testar a suspeita, os pesquisadores voltaram ao local em uma noite de lua cheia, mês de fevereiro, e reproduziram a gravação digital do canto desta espécie de coruja. Alguns minutos depois uma delas respondeu ao playback cantando e em seguida uma segunda começou a cantar também, confirmando a presença da espécie no parque.
A corujinha-sapo, nome vulgar para Megascops atricapilla , ocorre no leste da América do Sul, habitando a floresta tropical úmida, bordas de mata e áreas mais abertas. Por possuírem hábitos noturnos, estas corujas florestais são de difícil detecção, tornando-se pouco conhecidas.
Estudos básicos acerca de sua biologia, tais como a sua comunicação vocal, são praticamente inexistentes, sendo os poucos existentes baseados em dados obtidos de forma esporádica ou em estudos de curta duração.
Agora, Gonzaga e Castiglioni iniciarão um estudo específico no Parque Nacional da Tijuca com o objetivo de investigar aspectos da biologia - especialmente comunicação acústica, alimentação, reprodução e demografia - desta coruja, bem como testar a possibilidade de utilizar o canto ou outros tipos de vocalização dessas espécies como marcador individual para estudos a longo prazo.
Saiba mais sobre visitação no Parque Nacional da Tijuca .