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Construções irregulares são derrubadas na Reserva Biológica do Tinguá
Ação teve o apoio da Prefeitura do Município de Duque de Caxias
Brasília (04/10/2013) - A Reserva Biológica (Rebio) do Tinguá, situada no estado do Rio de Janeiro e gerida pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), demoliu na quarta-feira (02), dois imóveis construídos irregularmente no interior da unidade de conservação (UC). Antes da demolição, os ocupantes dos imóveis, localizados na Estrada do Garrão foram autuados e passaram por processo judicial, que também determinou a recuperação da área impactada. A UC não permite o uso direto dos seus recursos. O acesso só é autorizado para a produção de conhecimento, seja por meio de pesquisas científicas ou atividades destinadas à educação ambiental. Os imóveis demolidos já estavam embargados e, por isso, não contavam com ocupantes.
A ação foi resultado do trabalho conjunto da Reserva Biológica do Tinguá e a Prefeitura Municipal de Duque de Caxias. Todo processo de demolição foi acompanhado por um oficial de justiça, que constatou o cumprimento da decisão judicial. A Brigada de Prevenção e Combate à incêndios florestais da Rebio Tinguá também acompanhou a ação.
Com a demolição, a área fica disponível para a regeneração natural da Mata Atlântica. Quando ocupado irregularmente, estas áreas não alcançam a sucessão vegetal, o que impede a ação dos animais decompositores, que contribuem para a formação da serrapilheira, que garante a boa fertilidade do solo e a manutenção da floresta e de todos as interações da fauna e flora associados.
Comunicação ICMBio
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