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Congresso debate conservação de áreas úmidas
Publicado em
03/12/2018 13h53
Atualizado em
03/12/2018 14h25
CONBRAU foi aberto neste domingo, 2, em Brasília. A temática desta edição é Serviços Ecossistêmicos e Políticas Públicas, com ênfase em vários biomas brasileiros.
O IV Congresso Brasileiro de Áreas Úmidas (IV CONBRAU) , realizado no Centro de Convenções do Hotel Brasília Imperial, em Brasília, foi aberto ontem, dia 2, à noite, e prossegue até 5 de dezembro. O diretor de Pesquisa, Avaliação e Monitoramento da Biodiversidade do ICMBio, Marcelo Marcelino, participou da abertura do evento, representando o presidente do Instituto. A temática desta edição é Serviços Ecossistêmicos e Políticas Públicas, com ênfase em vários biomas brasileiros.
Marcelino defendeu a conservação aliando com o desenvolvimento. Exemplificou o aumento de onças-pintadas no país, e, contou que participou de um evento na semana passada no Parque Nacional do Iguaçu para festejar o Dia Nacional da Onça. O Parque do Iguaçu desenvolve o Projeto Onças do Iguaçu, que tem como missão conservar a onça-pintada como espécie-chave para a manutenção da biodiversidade da região. O projeto tem contribuido para o aumento da espécie. “Temos vários exemplos que mostram que conservar com desenvolvimento é possível”, ressaltou Marcelino, para uma plateia que lotou o Centro de Convenções do Hotel Imperial.
A presidente do Congresso, Dra. Suelma Ribeiro Silva, afirmou que essa é a primeira vez que o CONBRAU é realizado em Brasília. Segundo ela, a interação entre cientistas e gestores públicos estimula a adoção de novas linhas de pesquisa que “conversem” com as políticas públicas, buscando soluções que favoreçam a sustentabilidade ambiental, a justiça ambiental e o bem viver do povo brasileiro nas áreas rurais e urbanas do País.
Luciana Galvão, da Universidade Católica de Brasília, elogiou a realização do evento. “É uma questão estratégica realizar o congresso, chamando a atenção para as áreas úmidas”.
As áreas úmidas fornecem serviços ecológicos fundamentais -- atendem necessidades de água e alimentação -- para as espécies de fauna e flora e para o bem-estar de populações humanas, rurais e urbanas. Além de regular o regime hídrico de vastas regiões, funcionam como fonte de biodiversidade em todos os níveis. Também cumprem um papel vital no processo de adaptação e mitigação das mudanças climáticas, já que muitos desses ambientes são grandes reservatórios de carbono. O colapso dos serviços prestados por estas zonas pode resultar em desastres ambientais com elevados custos em termos econômicos e, mais importantes, humanos.
Luciana Galvão, da Universidade Católica de Brasília, elogiou a realização do evento. “É uma questão estratégica realizar o congresso, chamando a atenção para as áreas úmidas”.
As áreas úmidas fornecem serviços ecológicos fundamentais -- atendem necessidades de água e alimentação -- para as espécies de fauna e flora e para o bem-estar de populações humanas, rurais e urbanas. Além de regular o regime hídrico de vastas regiões, funcionam como fonte de biodiversidade em todos os níveis. Também cumprem um papel vital no processo de adaptação e mitigação das mudanças climáticas, já que muitos desses ambientes são grandes reservatórios de carbono. O colapso dos serviços prestados por estas zonas pode resultar em desastres ambientais com elevados custos em termos econômicos e, mais importantes, humanos.
São várias as mesas de discussões sobre a água, a biodiversidade em áreas úmidas, mudanças climáticas, terra, confira a programação
aqui.
Além disso, haverá concurso fotográfico e sessão de resumo de trabalhos. O Brasil tem 25 sítios Ramsar (são zonas úmidas que se beneficiam de prioridade no acesso à cooperação técnica internacional e apoio financeiro para promover projetos que visem a sua proteção e a utilização sustentável dos seus recursos naturais).
O Cerrado, por exemplo, é um bioma rico em água doce e um distribuidor de água para 96% das 12 bacias hidrográficas do país. Os rios São Francisco, Paraná e Paraguai possuem mais de 90% de suas nascentes na região do Cerrado, apresentando uma grande importância socioambiental. O Parque Nacional de Brasília, unidade de conservação protege ecossistemas típicos do Cerrado do Planalto Central e abriga as bacias dos córregos formadores da represa Santa Maria, que é responsável pelo fornecimento de 25% da água potável que abastece o Distrito Federal. O evento é realizado a cada dois anos, e é promovido pelo ICMBio, a Universidade Católica de Brasília, a Embrapa - Cenargen e a Universidade de Brasília.
O Congresso é destinado a alunos de graduação e de pós-graduação, técnicos, representantes de comunidades, professores e pesquisadores, além também aos gestores de órgãos públicos ambientais engajados na conservação dos ecossistemas úmidos e da biodiversidade. A programação do IV CONBRAU traz a participação e a contribuição de profissionais com significante inserção internacional, com impacto positivo nas discussões de temas atuais e relevantes para a diversas áreas do conhecimento das áreas úmidas.
A convenção Ramsar
Em 02 de fevereiro de 1971, na cidade de Ramsar, no Irã, foi aprovado o texto da Convenção sobre Zonas Úmidas de Importância Internacional, também chamada de Convenção de Ramsar. Assim, os países signatários tiveram a oportunidade de indicar áreas para ingressar a chamada Lista de Ramsar. Os sítios Ramsar, como são chamados os locais nesta lista, são pontos estratégicos de conservação da biodiversidade e possuem prioridade em cooperações técnicas e apoio para projetos que visem a sua proteção e o uso sustentável de seus territórios.
O conceito de zona úmida considera toda extensão de pântanos, charcos e turfas, ou superfícies cobertas de água, de regime natural ou artificial, permanentes ou temporárias, contendo água parada ou corrente, doce, salobra ou salgada. Abrange, inclusive, represas, lagos e açudes e áreas marinhas com profundidade de até seis metros, em situação de maré baixa. Elas fornecem serviços ecológicos fundamentais - atendem necessidades de água e alimentação - para as espécies de fauna e flora e para o bem-estar de populações humanas, rurais e urbanas.
Lançada Estratégia Nacional de e Conservação e Uso Sustentável das Zonas Úmidas no Brasil
O Ministério do Meio Ambiente (MMA) lançou, na sexta-feira (30), a Estratégia Nacional de Conservação e Uso Sustentável das Zonas Úmidas no Brasil. A Portaria 445, de 27 de novembro de 2018, foi publicada no Diário Oficial da União. A Estratégia vai contribuir para que o Brasil cumpra os compromissos assumidos perante a Convenção de Ramsar, no que diz respeito à conservação e manejo efetivo das áreas úmidas de importância internacional. O país possui, atualmente, 27 áreas com esse reconhecimento, entre as quais o Parque Nacional do Parque Orange, no Amapá, e o Parque Nacional da Lagoa do Peixe, no Rio Grande do Sul.
Comunicação ICMBio
(61) 2028-9280
A convenção Ramsar
Em 02 de fevereiro de 1971, na cidade de Ramsar, no Irã, foi aprovado o texto da Convenção sobre Zonas Úmidas de Importância Internacional, também chamada de Convenção de Ramsar. Assim, os países signatários tiveram a oportunidade de indicar áreas para ingressar a chamada Lista de Ramsar. Os sítios Ramsar, como são chamados os locais nesta lista, são pontos estratégicos de conservação da biodiversidade e possuem prioridade em cooperações técnicas e apoio para projetos que visem a sua proteção e o uso sustentável de seus territórios.
O conceito de zona úmida considera toda extensão de pântanos, charcos e turfas, ou superfícies cobertas de água, de regime natural ou artificial, permanentes ou temporárias, contendo água parada ou corrente, doce, salobra ou salgada. Abrange, inclusive, represas, lagos e açudes e áreas marinhas com profundidade de até seis metros, em situação de maré baixa. Elas fornecem serviços ecológicos fundamentais - atendem necessidades de água e alimentação - para as espécies de fauna e flora e para o bem-estar de populações humanas, rurais e urbanas.
Lançada Estratégia Nacional de e Conservação e Uso Sustentável das Zonas Úmidas no Brasil
O Ministério do Meio Ambiente (MMA) lançou, na sexta-feira (30), a Estratégia Nacional de Conservação e Uso Sustentável das Zonas Úmidas no Brasil. A Portaria 445, de 27 de novembro de 2018, foi publicada no Diário Oficial da União. A Estratégia vai contribuir para que o Brasil cumpra os compromissos assumidos perante a Convenção de Ramsar, no que diz respeito à conservação e manejo efetivo das áreas úmidas de importância internacional. O país possui, atualmente, 27 áreas com esse reconhecimento, entre as quais o Parque Nacional do Parque Orange, no Amapá, e o Parque Nacional da Lagoa do Peixe, no Rio Grande do Sul.
Comunicação ICMBio
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