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Comunidade pode ajudar na temporada das tartarugas
Publicado em
23/10/2018 14h03
Atualizado em
23/10/2018 17h38
Segundo Tamar, tudo indica que nesta temporada haverá recorde de desovas da tartaruga cabeçuda (Caretta caretta)
Tudo indica que nesta temporada haverá recorde de desovas e ninhos da tartaruga marinha da espécie cabeçuda (Caretta caretta). A Informação é do Projeto Tamar, fruto da união de esforços entre o Centro Tamar-ICMBio e a Fundação Pró-Tamar. As flutuações ano a ano são comuns e a última temporada que teve número de desovas recorde foi a de 2015-2016. Nesta temporada que esta começando, e vai de setembro a março, há indícios de que as desovas serão equivalentes ou maiores que em 2015-2016.
Segundo Cecilia Baptistotte, analista ambiental do Centro Tamar, do ICMBio, já houve este ano registros de ninhos ou tentativas, por fêmeas na Praia da Costa, em Vila Velha, e na Ilha do Boi, em Vitória.
“Mesmo sabendo que a tartaruga marinha costuma ter uma fidelidade em relação à praia onde desova, e há predomínio no caso do Espírito Santo dessas desovas se darem no norte do estado, especialmente na região da foz do rio Doce, pode eventualmente ocorrer das fêmeas fazerem seus ninhos em outras praias, colonizando outras praias que foram perdidas no passado pela captura das fêmeas que as frequentavam ou pela alteração do ambiente”, explica Ana Marcondes, coordenadora regional do Projeto Tamar.
Com isso, a coordenadora reforça a importância da participação social nesta temporada 2018-2019, que segundo ela “já está com desovas até agora acima da média”. A participação da sociedade é fundamental, de moradores do litoral, ONGs ou prefeituras. A manutenção dos ninhos nos seus locais originais, permite a sociedade conviver com esse fenômeno da natureza, sem a necessidade de remove-los para áreas mais seguras, procedimento a ser feito só em último caso.
O que fazer?
Ao encontrar um ninho numa praia, acionar o Projeto Tamar (27 3225-3787), para que o mesmo oriente os procedimentos, e faça a devida identificação do ninho. “Após identificado é importante que a sociedade respeite esse espaço demarcado, não pisando/andando sobre a área ou mesmo colocando cadeiras de praias. Caso alguém presencie a eclosão de um ninho com filhotes, basta acionar o Tamar”, explica Cecilia.
Caso um ou mais filhotes sejam encontrados na praia ou mesmo em calçada/rua o cidadão deve colocá-lo na areia da praia próximo ao mar. Se encontrar filhotes nascendo no ninho deve deixar o processo ocorrer naturalmente, ou direciona-los ao mar, longe de qualquer foco de luz, como a de postes e de residências, que pode desorienta-los.
Caso encontrem alguma tartaruga ou filhote debilitado, as pessoas devem entrar em contato com o Projeto Tamar ou com o Batalhão Militar da Polícia Ambiental (27 27 3636-1650), ou SOS da Petrobras (0800-039-5005) que monitora as praias do estado, para que uma equipe vá ao local e efetue o resgate do animal.
Nos casos de ninhos mal posicionados por questões de risco como iluminação, etc, antes era comum eles serem realocados por se tratar de área de muito uso (como uma praia predominantemente urbana). Mas a consciência da população - de proteger esses animais – mudou significativamente, e esse apoio da sociedade que tem ajudado estas populações ameaçadas se recuperarem e re-colonizar outras praias como parece estar acontecendo.
Mais informações
Centro de visitantes do Projeto TAMAR - 3225-3787
Centro Tamar ICMBio - 27 3222-4775
PMP Petrobras – 0800-039-5005
BPM Ambiental – 27 3636-1650
Comunicação ICMBio
(61) 2028-9280
Segundo Cecilia Baptistotte, analista ambiental do Centro Tamar, do ICMBio, já houve este ano registros de ninhos ou tentativas, por fêmeas na Praia da Costa, em Vila Velha, e na Ilha do Boi, em Vitória.
“Mesmo sabendo que a tartaruga marinha costuma ter uma fidelidade em relação à praia onde desova, e há predomínio no caso do Espírito Santo dessas desovas se darem no norte do estado, especialmente na região da foz do rio Doce, pode eventualmente ocorrer das fêmeas fazerem seus ninhos em outras praias, colonizando outras praias que foram perdidas no passado pela captura das fêmeas que as frequentavam ou pela alteração do ambiente”, explica Ana Marcondes, coordenadora regional do Projeto Tamar.
Com isso, a coordenadora reforça a importância da participação social nesta temporada 2018-2019, que segundo ela “já está com desovas até agora acima da média”. A participação da sociedade é fundamental, de moradores do litoral, ONGs ou prefeituras. A manutenção dos ninhos nos seus locais originais, permite a sociedade conviver com esse fenômeno da natureza, sem a necessidade de remove-los para áreas mais seguras, procedimento a ser feito só em último caso.
O que fazer?
Ao encontrar um ninho numa praia, acionar o Projeto Tamar (27 3225-3787), para que o mesmo oriente os procedimentos, e faça a devida identificação do ninho. “Após identificado é importante que a sociedade respeite esse espaço demarcado, não pisando/andando sobre a área ou mesmo colocando cadeiras de praias. Caso alguém presencie a eclosão de um ninho com filhotes, basta acionar o Tamar”, explica Cecilia.
Caso um ou mais filhotes sejam encontrados na praia ou mesmo em calçada/rua o cidadão deve colocá-lo na areia da praia próximo ao mar. Se encontrar filhotes nascendo no ninho deve deixar o processo ocorrer naturalmente, ou direciona-los ao mar, longe de qualquer foco de luz, como a de postes e de residências, que pode desorienta-los.
Caso encontrem alguma tartaruga ou filhote debilitado, as pessoas devem entrar em contato com o Projeto Tamar ou com o Batalhão Militar da Polícia Ambiental (27 27 3636-1650), ou SOS da Petrobras (0800-039-5005) que monitora as praias do estado, para que uma equipe vá ao local e efetue o resgate do animal.
Nos casos de ninhos mal posicionados por questões de risco como iluminação, etc, antes era comum eles serem realocados por se tratar de área de muito uso (como uma praia predominantemente urbana). Mas a consciência da população - de proteger esses animais – mudou significativamente, e esse apoio da sociedade que tem ajudado estas populações ameaçadas se recuperarem e re-colonizar outras praias como parece estar acontecendo.
Mais informações
Centro de visitantes do Projeto TAMAR - 3225-3787
Centro Tamar ICMBio - 27 3222-4775
PMP Petrobras – 0800-039-5005
BPM Ambiental – 27 3636-1650
Comunicação ICMBio
(61) 2028-9280