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Coalizão pela proteção da Lagoa do Peixe é lançada
Publicado em
20/11/2018 13h11
Atualizado em
23/11/2018 19h32
Festival de Aves Migratórias encerra com lançamento de união em prol do Parque Nacional Lagoa do Peixe no Rio Grande do Sul
O XIII Festival Brasileiro das Aves Migratórias, que ocorreu neste final de semana no município de Mostardas na região Sul do Estado, reuniu mais de 1.500 pessoas entre turistas, estudantes e ambientalistas. Para celebrar o evento, foi lançada a “Coalizão pela conservação do Parque Nacional da Lagoa do Peixe”. Organizações locais, nacionais e internacionais dispuseram o seu comprometimento com a conservação da área ambiental de 34,4 mil hectares em benefício das comunidades locais e futuras gerações. O Parque é administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Segundo a gerente de projetos da SAVE Brasil, Juliana Bosi Almeida, a ideia é que a “coalizão” integre mais a comunidade local com o Parque Nacional da Lagoa do Peixe. “Esta coalizão é um conjunto de organizações e pessoas interessadas em desenvolver projetos de pesquisa e conservação que irão contribuir com a gestão do Parque e a comunicação com a sociedade. Queremos mostrar para toda a população a importância deste Parque”, explicou a bióloga.
Por sua relevância internacional para a conservação das aves migratórias, o Parque Nacional da Lagoa do Peixe foi incluído em 1991 na Rede Hemisférica de Reservas para Aves Limícolas (WHSRN sigla em inglês) e declarado Sítio Ramsar em 1993. O parque também é reconhecido pela UNESCO como zona núcleo da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica. Todo esse conjunto de atributos torna o local uma área natural excepcionalmente valiosa e ao mesmo tempo frágil, merecedora de ações de proteção e gestão compatíveis com o seu enquadramento como unidade de conservação e com sua condição de patrimônio natural brasileiro.
A iniciativa de realizar esta coalizão foi apresentada na noite e sábado (18) dentro da programação do 14 ° Festival Brasileiro de Aves Migratórias pelo especialista em Conservação da Rede Hemisférica de Reservas das Aves Limícolas Migratórias, Diego Luna Quevedo. “A coalizão busca somar esforços, capacidades e recursos para fortalecer a gestão do Parque e assegurar a conservação deste local que é rota migratória do Atlântico”, afirmou o especialista chileno.
Integram a coalizão as organizações: Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul, ICMBio/CEMAVE, Parque Nacional da Lagoa do Peixe, Instituto do Meio Ambiente/IMA-PUCRS, Rede Hemisférica de Reservas para Aves Limícolas (WHSRN), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), BirdLife International, CECLIMAR, e SAVE Brasil.
Comunicação ICMBio
(61) 2028-9280
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