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CMA realiza oficina de encalhes de grandes cetáceos
Evento de 12 a 16 de março, em Recife, vai servir para elaboração de PAN
(28/02/2012) – O Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Aquáticos (CMA/ICMBio), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), irá realizar, entre os dias 12 e 16 de março, em Recife, oficina para elaboração do Plano de Ação Nacional (PAN) para Atendimento a Encalhes de Grandes Cetáceos.
O evento, sediado no Hotel Golden Tulip Recife Palace, será promovido em parceria com a Petrobras e a Coordenação Geral de Petróleo e Gás do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (CGPEG/Ibama), contando com a participação de membros da Rede de Encalhe e Informação de Mamíferos Aquáticos do Brasil (REMAB) e palestrantes do Instituto Baleia Jubarte (IBJ), da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e do Projeto Baleia Franca (PBF).
Segundo a coordenadora do CMA/ICMBio, Fábia Luna, o objetivo da oficina é “elaborar, com o auxílio de pesquisadores e especialistas em cetáceos, um protocolo de atendimento a ser seguido em situações de encalhes de baleias no litoral brasileiro”. Bióloga marinha e mestre em Oceanografia Biológica, Fábia destaca que o projeto, integrante do Plano de Ação Nacional para Conservação dos Grandes Cetáceos visa à uniformização da maneira de procedência adotada nesses casos.
“Todos se preocupam com o que fazer quando uma baleia encalha, devido ao peso e tamanho do animal. Neste evento, pretendemos elaborar um documento que determine um modo uniforme de agir em tais situações e a quem recorrer”, explica a coordenadora do CMA, acrescentando que as principais causas de encalhe de baleias são atropelamento por embarcações, derramamento de óleo, atividade acústica oceânica – que interfere no senso de direção do mamífero – e desgarramento de filhote.
“Como a sede do CMA é em Pernambuco e não podemos atender diretamente a todas as ocorrências nos 8.000 km de litoral brasileiro, essa oficina é uma forma de capacitar as instituições parceiras que compõem a REMAB, como ONGs, universidades e empresas privadas, a agir corretamente em tais casos”, afirma Fábia.
CMA/ICMBio
Sediado na Ilha de Itamaracá, o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Aquáticos coordena, executa e promove estudos, projetos e programas de pesquisa e manejo para conservação de mamíferos aquáticos, atuando em todo o território nacional, principalmente sobre as espécies ameaçadas e migratórias. Por meio de bases avançadas nos estados de Alagoas (Porto de Pedras), Maranhão (São Luís), Pará (Belém), Piauí (Cajueiro da Praia), Rio de Janeiro (Arraial do Cabo), Santa Catarina (Florianópolis) e Pernambuco (Fernando de Noronha), o Centro responde pela coordenação de quatro Planos de Ação Nacional do ICMBio – Sirênios, Grandes Cetáceos e Pinípedes, Pequenos Cetáceos e Toninha –, além de administrar, ao lado do Instituto Mamíferos Aquáticos (IMA), o Parque Temático Mamíferos Aquáticos, situado em sua sede.
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