Chapada dos Veadeiros seleciona brigadistas

O Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, unidade de conservação (UC) administrada pelo ICMBio em Goiás, acaba de divulgar dois editais para contratação de 31 brigadistas e cinco chefes de esquadrão. O processo seletivo tem o objetivo de formar uma brigada temporária para prevenir e combater incêndios florestais na UC.

O primeiro edital, com inscrições abertas até este sábado (23), contempla uma vaga para chefe de esquadrão e sete vagas para brigadistas. Os profissionais deverão atuar durante um ano, com possibilidade de renovação por igual período. A seleção dos candidatos será realizada em duas etapas: uma pré-seleção, que inclui avaliação física e teste de habilidade com o uso de ferramentas agrícolas, e uma seleção classificatória a partir de análise curricular. As avaliações realizadas em cursos anteriores determinarão a classificação final dos participantes.

Já o segundo edital, que oferece quatro vagas para chefes de esquadrão e 24 para brigadistas, determina um período de atuação máximo de seis meses. As inscrições estão abertas até o dia 4 de maio e os candidatos devem passar por uma pré-seleção (avaliação física e teste de habilidade com uso de ferramentas agrícolas). Somente os aprovados poderão participar da segunda etapa do processo seletivo: um curso de 40 horas que definirá a classificação final dos inscritos.

De acordo com Fernando Tatagiba, chefe do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, esses editais são de grande importância para as ações de prevenção e combate a incêndios na unidade. Segundo o gestor, as contratações por período de um ano são especialmente relevantes para as atividades preventivas. “É a primeira vez que lançamos edital para contratos de um ano, mais adequados às nossas necessidades de Manejo Integrado do Fogo. Além disso, a nova Medida Provisória que possibilita a atuação de brigadistas por esse período mais extenso também permite que os profissionais selecionados trabalhem em outras frentes na UC, como uso público, proteção e monitoramento da biodiversidade”, explicou Tatagiba.