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Chapada dos Guimarães realiza prevenção contra incêndios
Diversas ações preventivas foram executadas na porção sul do parque
Brasília (26/08/2013) - Na última semana, a equipe do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães concluiu os trabalhos preventivos para combater incêndios florestais para a temporada de 2013. Durante dois meses de atividades diversas ações foram executadas. A realização de vistoria em locais específicos, o planejamento de ações, coletas para pesquisa e abertura de 20 quilômetros de aceiro, sendo 14 quilômetros em regiões de morraria e um projeto de prevenção para a unidade de conservação.
As ações preventivas são resultado do Projeto de Prevenção a Incêndios Florestais na Porção Sul do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães. O projeto foi idealizado e elaborado pelos servidores Marcelo Lopes e Vanílio Marques, sendo a parte referente à pesquisa escrita pelo servidor Eduardo M. B. de Barcellos. O projeto foi aprovado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente de Mato Grosso, já que 75% destes aceiros localizam-se no interior da Área de Proteção Ambiental (APA) Estadual de Chapada dos Guimarães e fora dos limites do parque nacional.
O aceiro negro foi a técnica utilizada majoritariamente nos trabalhos. Apesar dos riscos intrínsecos ao uso da técnica, principalmente em regiões de morraria, houve o controle total do fogo e nenhuma ocorrência foi registrada.
Pesquisa científica
A pesquisa científica que está sendo realizada na região ainda não está concluída. O estudo pretende monitorar o impacto da queima controlada, avaliando a recuperação da vegetação do aceiro ao longo do tempo. Os dados preliminares apontam que o impacto da queima atinge principalmente a vegetação herbácea, pois na área é frequente a ocorrência de incêndios, acarretando uma vegetação bastante rala (o percentual de cobertura das parcelas não ultrapassa 70%), com predomínio de gramíneas de pequeno porte. Como a queima foi executada em período com elevada umidade relativa e o ano foi atipicamente úmido no cerrado matogrossense, o dano às espécies arbóreas aparentemente é pequeno.
Comunicação ICMBio
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