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CEPTA realiza reunião sobre o PAN Mogi-Pardo-Grande
Quatorze espécies de peixes estão classificadas como ameaçadas
Brasília (03/10/2013) – O Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Peixes Continentais (CEPTA), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), realizou de 23 a 26 de setembro, em Pirassununga, no interior de São Paulo, reunião do grupo assessor de implementação do Plano de Ação Nacional (PAN) Mogi-Pardo-Grande, para a primeira monitoria das ações deste plano. Estiveram presentes 14 integrantes do grupo assessor e outros 12 participantes, entre analistas ambientais do CEPTA, técnicos das instituições parceiras, prefeituras, associações e serviços autônomos de água e membros de comitês de bacias, totalizando 26 pessoas.
Durante o encontro, o grupo analisou o estágio de implementação das ações projetadas e outras que estão ocorrendo na área de recorte do plano, que contribuam ou concorram para que este status de ameaça seja revertido. Também houve a discussão sobre o recorte do PAN, incorporando a bacia do rio Sapucaí-Mirim, no estado de São Paulo, estendendo pelo rio Grande e com isso, agregando importantes usuários de recursos hídricos e concessionárias de energia elétrica.
O grupo assessor fez várias deliberações no sentido de buscar parcerias com os órgãos estaduais de São Paulo e Minas Gerais, pela aplicação de recursos públicos e alcançar o objetivo de recuperação e conservação das 14 espécies ameaçadas.
Sobre o PAN
O PAN Mogi-Pardo-Grande tem como objetivo geral recuperar as espécies de peixes ameaçadas de extinção neste ecossistema, sendo elaborado no final de 2011, com seis espécies-alvo de peixes listados na categoria ameaçada, conforme Lista Nacional (Anexo I da IN MMA Nº 05/2004) e outras oito recepcionadas da Lista do Estado de São Paulo, totalizando 14 espécies. Algumas das espécies ameaçadas são: piracanjuba, o pacu, o jaú e o curimbatá. A principal ameaça é a degradação dos ecossistemas pela ação do homem.
Comunicação ICMBio
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