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CEPTA completa 80 anos de criação
Publicado em
13/12/2019 14h30
Atualizado em
16/12/2019 19h36
O Centro acompanha a avaliação do estado de conservação de mais de 3.000 espécies de peixes.
Localizado em São Paulo, CEPTA realiza pesquisas e executa ações de manejo para conservação. (Foto:Acervo/ICMBio)
Localizado em São Paulo, o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Peixes Continentais (CEPTA) comemorou 80 anos de criação no dia 6 de dezembro. Para celebrar a data, foi realizada uma cerimônia com a presença do presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Homero Cerqueira, e diretores, coordenadores de centros de pesquisas, bem como representantes das Forças Armadas e outras autoridades da região. Cerqueira ressaltou, na cerimônia, que “nenhuma instituição faz 80 anos sem dedicação e união dos servidores”.
O Centro realiza pesquisas científicas e executa ações de manejo para conservação, além de acompanhar procedimentos de recuperação de espécies ameaçadas, especialmente peixes continentais, e de monitoramento da biodiversidade das bacias hidrográficas brasileiras, com ênfase nos impactos de empreendimentos e demais atividades antrópicas. Ainda, auxilia no manejo das Unidades de Conservação (UCs) federais por meio de estudos e monitoramento para conservação e uso sustentável da ictiofauna.
O CEPTA acompanha a avaliação do estado de conservação de mais de 3 mil espécies de peixes, a coordenação de Planos Nacionais de Ação, que contemplam cerca de 200 espécies de peixes e invertebrados aquáticos continentais, além do monitoramento da ictiofauna de UCs.
Nesses 80 anos o Centro teve diferentes nomes, mas nunca perdeu a essência da pesquisa, que teve início com o zoólogo Rodolpho Theodor Wilhelm Gaspar Von Ihering idealizador do Centro. Nos últimos cinco anos, por exemplo, o CEPTA publicou mais de 70 artigos em revistas científicas, com destaques para os trabalhos de reprodução mediada, procedimento conhecido como “barriga de aluguel”. Com o aprimoramento dessa técnica será possível constituir um banco genético de células germinativas das principais espécies ameaçadas de extinção. Assim, caso alguma das espécies seja extinta na natureza, essas células poderão ser utilizadas para produzir alevinos da espécie extinta para fim de repovoamento dos ambientes anteriormente ocupados.
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