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Cepsul avalia conservação de peixes ósseos marinhos
Nenhuma das 130 espécies examinadas corre risco de extinção
Brasília (19/07/2013) – O Centro de Pesquisa e Gestão de Recursos Pesqueiros do Litoral Sudeste e Sul (Cepsul), em Santa Catarina, acaba de realizar nova oficina de Avaliação do Estado de Conservação dos Peixes Ósseos Marinhos. O evento foi organizado pela Coordenação de Avaliação do Estado de Conservação da Biodiversidade (Coabio), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), e avaliou 130 espécies, de 32 famílias.
Nenhuma das 130 espécies avaliadas entrou em alguma categoria de ameaça, sendo 112 consideradas como Menos Preocupante (LC), dez com Dados Insuficientes (DD) e oito consideradas como não elegível para uma avaliação regional no Brasil, sendo categorizadas como Não Aplicável (NA).
As avaliações tiveram como base os formulários preenchidos com as informações sobre as espécies, de modo que fossem estabelecidos os critérios e categorias de ameaça segundo a metodologia da União Internacional para a Conservavação da Natureza (IUCN), adotada no processo de avaliação do ICMBio).
Águas profundas
Os peixes avaliados compreendem uma variedade de espécies que vivem em águas profundas, incluindo as que habitam áreas com profundidades maiores que 2.000 m. Para que as avaliações fossem realizadas, a oficina contou, além do Cepsul, com o apoio de pesquisadores de diferentes instituições, como a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Universidade Federal do Rio Grande (FURG).
Os coordenadores de táxon presentes na oficina de avaliação foram Flávia Lucena Frédou, da UFRPE, Michael Maia Mincarone e Fábio Di Dario, ambos do NUPEM, da UFRJ, tendo como ponto focal a analista ambiental Roberta Aguiar dos Santos, do Cepsul.
As 32 famílias de espécies avaliadas foram:Acropomatidae, Alepisauridae, Alepocephalidae, Anoplogastridae, Anotopteridae, Argentinidae, Ariommatidae, Aulopidae, Bathylagidae, Berycidae, Chlorophthalmidae, Diceratiidae, Diretmidae, Epigonidae, Evermannellidae, Microstomatidae, Nomeidae, Notosudidae, Omosudidae, Stomiidae, Opisthoproctidae, Opistognathidae, Lophiidae, Oreosomatidae, Paralepididae, Percophidae, Platytroctidae, Psychrolutidae, Phosichthyidae, Scombrolabracidae, Scopelarchidae e Trachichthyidae.
Comunicação ICMBio
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