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Cepene solta peixe mero em Tamandaré
Animal foi devolvido à natureza após um ano e meio de reabilitação no centro de pesquisa do ICMBio, no litoral de Pernambuco
Brasília (09/08/2016) – Gestores e técnicos do Centro de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Marinha do Nordeste (Cepene), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), e pesquisadores do Instituto Recife Costeiros e da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) fizeram a soltura de um peixe mero no estuário do rio Ariquindá, em Tamandaré, no litoral de Pernambuco.
O animal foi devolvido à natureza na sexta-feira (5), às 10h, após um ano e meio em reabilitação. A espécie introduzida é um jovem, de 41 cm e 1,2 Kg. O mero quando adulto atinge mais de 1,5 metros e pesa aproximadamente 200 kg. Antes de ser solto, o peixe recebeu um marcador na parte dorsal para que os técnicos acompanhem o seu desenvolvimento.
"São nos estuários dos rios, próximo a manguezais, que os meros vivem até chegar à sua fase adulta. Isso leva cinco anos para que, então, eles migrem para alto mar. Esse mero vai viver tranquilamente aqui (no rio Ariquindá) até ser um adulto", disse o coordenador do Cepene, Leonardo Messias.
Antes da soltura, foi feita capacitação junto aos pescadores da localidade: não tocar, pescar, criar ou comercializar. Esses foram alguns dos ensinamentos. Ao término, todos receberam uma cartilha para que as orientações não fossem esquecidas. O mero é protegido desde 2002 pelos ministérios da Pesca e Aquicultura e de Meio Ambiente.
Comunicação ICMBio – (61) 2028-9280 – com informações do Cepene e Folhape.com.br