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Divulgadas espécies em risco de extinção em Guanabara
Estudos revelaram a existência de mais de 450 animais
Brasília (06/01/17) – Um importante estudo vem sendo realizado desde 2008 pela
Área de Proteção Ambiental de Guapi-Mirim
e a
Estação Ecológica da Guanabara
, unidades de conservação (UCs) administradas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), por meio do monitoramento das regiões mais preservadas da Baía de Guanabara (RJ). A ação vem revelando a extrema importância da conservação ambiental deste pedaço da baía, ainda desconhecido por muitos.
Os estudos revelaram a existência de 242 espécies de aves, 167 de peixes (sendo 81 marinhos e 86 fluviais), 34 de répteis e 32 de mamíferos, que habitam o mangue, as florestas alagadas, os rios e o mar fundo da Baía de Guanabara. Dentre as espécies consideradas em risco de extinção, uma merece destaque: o boto-cinza, com apenas pouco mais de 30 animais restantes. Também ganham destaque o gato mourisco (espécie de felino de pequeno porte) e a lontra.
Uma área já bem despoluída revelou-se de grande importância ecológica tanto pela qualidade dos rios como pela biodiversidade existente. Este pedaço cada vez mais despoluído, já é chamado de Arca de Noé, pois também conta com a existência de diversas espécies de peixes e répteis, além de uma enorme diversidade de aves como o pato-do-mato, a biguatinga e outras espécies migratórias do hemisfério norte, tais como trinta-reis-de-bando e trinta-reis-real.
Além disso, estima-se que mais de 2 mil famílias vivam da pesca de peixes e crustáceos de alto valor comercial que encontram-se nas águas da região, como tainhas, corvinas, robalos, camarão, siri e caranguejo, que aguardam ansiosamente por uma Baía de Guanabara completamente despoluída, onde a biodiversidade só tende a aumentar.
Comunicação ICMBio
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