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Cemave estuda aves terrestres de Carijós
Em mais uma expedição à estação ecológica em Florianópolis, projeto reúne novos dados sobre padrões de muda das espécies existentes na unidade
Brasília (24/11/2016) – O Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres (Cemave) encerrou ontem (quarta, 23) a expedição de novembro do projeto de pesquisa Caracterização dos padrões de mudas em aves da Estação Ecológica (Esec) Carijós.
A unidade de conservação fica em Florianópolis (SC) e, assim como o centro de pesquisa, é administrada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Além de servidores da Esec e do Cemave, a expedição contou com a participação de bolsistas do Pibic/ICMBio.
Quarenta e quatro aves foram capturadas e três recapturadas. No total, foram colocadas 40 novas anilhas. Todo esse trabalho durou aproximadamente cem horas – uma média de 10 horas de esforço de captura por rede montada.
Os dados ainda estão sendo processados, mas os técnicos do Cemave e da Esec adiantaram que, entre as 14 diferentes espécies de aves capturadas, a mais numerosa foi a pia-cobra (
Geothlyps aequinoctialis
).
Entre elas, estão também as estrelas da Esec: saí-azul (
Dacnis cayana
), beija-flor-de-garganta-verde (
Amazilia fimbriata
), beija-flor-de-fronte-violeta (
Thalurania glaucopis
), gaturamo-verdadeiro (
Euphonia violácea
) e bacurau-tesoura (
Hydropsalis torquata
).
Sob coordenação da analista ambiental do Cemave-Base Sul, Camile Lugarini, o projeto, que segue até o próximo ano, investiga o padrão de mudas das aves terrestres da Esec Carijós com expedições mensais na unidade de conservação.
Segundo os analistas ambientais Silvio de Souza e Luis Otávio Rocha, o que tornou a expedição “muito especial” foi a eleição da área: restinga e mata secundária bem preservadas na zona central da UC, um local onde a equipe de fiscalização já desmontou acampamentos ilegais de cata de caranguejo em anos anteriores.
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