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Cemave apresenta na Colômbia o PAN das Aves Limícolas Migratórias
O Brasil é signatário de acordos internacionais para conservação de aves migratórias
Brasília (30/09/2013) - No dia 20 de setembro, em Santa Marta, Colômbia, a analista ambiental do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres (Cemave), Danielle Paludo, apresentou o Plano de Ação Nacional (PAN) para Conservação das Aves Limícolas Migratórias durante o V Encontro da Rede Hemisférica de Reservas para as Aves Limícolas Migratórias (WHSG – sigla em inglês).
O Brasil é signatário de acordos internacionais para a conservação das aves migratórias e seus habitats e integra a Rede de Reservas com o Parque Nacional da Lagoa do Peixe, unidade de conservação localizada no Rio Grande do Sul e com a Área de Proteção Ambiental das Reentrâncias Maranhenses, no Maranhão. A rede é uma estratégia para integrar os esforços de conservação das aves entre os sítios de reprodução e invernada que se distribuem pelas Américas, do Ártico à Patagônia.
O PAN foi bem recebido pela comunidade internacional e está alinhado com os esforços dos países vizinhos e da rede. Na ocasião, também foram apresentados os resultados de trabalhos científicos desenvolvidos com as aves no Brasil como, por exemplo, o levantamento das zoonoses nas aves limícolas no estado do Maranhão e discutidas ações a serem desenvolvidas pelos diversos países em uma estratégia de conservação para a rota migratória da Costa Atlântica. Para acessar a memória da reunião e resumos disponíveis, clique aqui.
O PAN Aves Limícolas Migratórias foi elaborado de forma participativa em duas oficinas coordenadas pelo Cemave/ICMBio, entre dezembro de 2012 e junho de 2013, com apoio da Manomet C.C.S. e Save Brasil. A elaboração contou com a participação de pesquisadores e instituições e trata da primeira iniciativa de integração dos diferentes esforços no país para a conservação do grupo de aves.
As populações dessas aves, que compreendem as batuíras, ostreiros, narcejas e maçaricos, vêm declinando de forma acentuada nos últimos anos, motivando o fortalecimento das parcerias nacionais e internacionais para conservação. No Brasil, a principal ameaça considerada é a pressão de ocupação dos habitats (sítios de alimentação, pouso e invernada) por empreendimentos imobiliários e atividades turísticas. O PAN estabeleceu quatro objetivos e trinta ações para diminuir as ameaças nos próximos cinco anos.
Comunicação ICMBio
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