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Cemave abre consulta pública de 508 espécies de aves
Prazo para envio de contribuições é até 2 de novembro, e podem participar toda a comunidade científica e demais interessados
Pitangus sulphuratus (Foto: Cristine Prates)
O Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres (Cemave) promove consulta pública sobre o estado de conservação de 508 espécies de aves brasileiras que apresentam ampla distribuição em todo Brasil habitando quase todos os Biomas. As fichas estão disponíveis para edição e envio de contribuições por meio do Sistema de Avaliação do Estado de Conservação da Biodiversidade (SALVE)
aqui.
O prazo para envio de contribuições é até 2 de novembro, e podem participar toda a comunidade científica e demais interessados.
O processo de avaliação de risco de extinção das espécies é contínuo e cíclico, com intervalos de cinco anos entre uma avaliação e outra. Neste sentido, a Avaliação do Estado de Conservação das Aves Brasileiras está em seu segundo ciclo, sendo conduzida pelo Cemave, do ICMBio. As oficinas de avaliação estão sendo realizadas por biomas: Caatinga, Amazônia, Mata Atlântica, Pampa, Cerrado e Pantanal e Marinho Costeiro. A Oficina tem previsão de ocorrer em abril de 2021, no Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo, São Paulo. Porém, esse planejamento poderá ser revisado devido à pandemia da Covid-19. A intenção é convidar pesquisadores com experiência nos diversos Biomas brasileiros, somando cerca de 14 especialistas.
Existem no mundo mais de 10.000 espécies de aves. Segundo o Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos, 1.919 espécies são encontradas no Brasil. Esse alto número de espécies coloca o Brasil dentre os três países detentores da maior diversidade de aves do mundo. Apesar da grande maioria das espécies passar todo o ciclo de vida em território brasileiro, algumas vêm do Hemisfério Norte, do sul da América do Sul, ou de países a oeste do Brasil, passando apenas parte do ciclo de vida em nosso país. Há algumas que são consideradas vagantes por possuírem uma ocorrência irregular.
Comunicação ICMBio
(61) 2028-9280