Cecav e IABS promovem capacitação para guias e condutores

Curso é voltado para profissionais em espeleoturismo do Alto São Francisco

Brasília (29/10/2013) – Em continuidade a execução do Plano de Ação Nacional para a Conservação do Patrimônio Espeleológico nas Áreas Cársticas da Bacia do Rio São Francisco (PAN Cavernas do São Francisco), o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Cavernas (Cecav/ICMBio) e o Instituto Ambiental Brasil Sustentável (IABS) promoveram no período de 14 a 18 de outubro o segundo módulo do Curso de Capacitação para Guias e Condutores de Espeleoturismo no Alto São Francisco, com 31 participantes. O evento ocorreu no Parque Estadual do Itacolomi, em Ouro Preto (MG), com aulas teóricas e práticas, sendo que no último dia a atividade de campo foi realizada na Gruta da Lapinha no Parque Estadual do Sumidouro, na região de Lagoa Santa (MG).

O segundo módulo, com 40 horas, teve como abordagem temáticas relacionadas ao trabalho do monitor e condutor ambiental, onde se destacou temas referentes a turismo de aventura, normas e técnicas de condução, papel do condutor, educação ambiental, atividades de mínimo impacto, postura do condutor, noções básicas de orientação e navegação, bem como segurança e primeiros socorros. Edner Antônio Brasil, consultor com foco nos segmentos de Turismo de Aventura e Ecoturismo, e Márcio Dias, professor com experiência em Segurança do Trabalho, Emergências Médicas e resgate para Brigadas de Incêndio, foram os instrutores.

O curso terá ainda o terceiro módulo, com o tema "Organização comunitária e agenda local 21 – A construção de um turismo sustentável", que será realizado entre os dias 18 e 22 de novembro. Os três módulos totalizarão 120 horas de curso no Alto São Francisco. A iniciativa também ocorrerá no próximo ano, com a mesma metodologia, para condutores que atuam no Médio e no Baixo São Francisco.

PAN Cavernas do São Francisco

O PAN foi elaborado pelo Cecav/ICMBio tendo por base a Portaria MMA nº 358, de setembro de 2009, que instituiu o Programa Nacional de Conservação do Patrimônio Espeleológico. O plano de ação, com abordagem sistemática por bacia hidrográfica, trata não somente o ambiente cavernícola propriamente dito, como também, a sua área de influência que inclui uma série de relações ambientais, sociais e econômicas e é composto por três áreas cársticas prioritárias.

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