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Campos de Palma conclui diagnóstico socioeconômico
Dados são para o plano de manejo da reserva paranaense
Brasília (16/07/2012) – O diagnóstico socioeconômico para a elaboração do plano de Manejo do Refúgio de Vida Silvestre (RVS), no Paraná, foi concluído no mês passado. Sob a responsabilidade do sociólogo Airton Laufer, os trabalhos incluíram quatro reuniões abertas com as comunidades dos assentamentos Colina Verde e Recanto Bonito, proprietários do entorno da unidade e proprietários do interior do Refúgio.
Nos dias 26 e 27 de junho aconteceu a Oficina de Planejamento Participativo (OPP), oportunidade de envolvimento da sociedade na proposição de diretrizes para a gestão do RVS. Participaram desta etapa os membros do Conselho Consultivo e proprietários do interior da unidade.
A elaboração do Plano de Manejo segue com o diagnóstico em campo da flora e fauna, elaboração de mapas de uso dos solos, indicação de programas que deverão ser desenvolvidos posteriormente. A base os dados e informações gerados na OPP será usada para elaboração do ordenamento, zoneamento e planejamento da unidade de conservação. A previsão é que o plano seja concluído no próximo ano.
Campos de Palmas
O Refúgio de Vida Silvestre dos Campos de Palmas, criado em 2006, é uma categoria de unidade de conservação federal de proteção integral que mantém as propriedades privadas em seu interior. Possui cerca de 16.000 hectares e está localizada nos municípios de Palmas e General Carneiro, no estado do Paraná.
O refúgio foi criado em função da área do Médio Rio Iguaçu ser considerada como de importância biológica extremamente alta para a conservação da biodiversidade da Mata Atlântica e Campos Sulinos.
Um dos principais motivos para a criação desta unidade foi a inserção das principais nascentes do rio Chopim e uma do rio Iratim, que possuem grande importância para a região, bem como proteger um ambiente singular extremamente frágil, formado pelos últimos remanescentes no Paraná de campos sulinos (estepe gramíneo-lenhosa) em bom estado de conservação, sob intensa pressão de uso, além de capões e florestas de galeria compostas por Floresta Ombrófila Mista (Mata de Araucárias), possuindo ainda, formações brejosas (várzeas) que abrigam espécies endêmicas e ameaçadas de extinção.
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