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Cadastro de moradores da Reserva Extrativista Arióca Pruanã é concluído
Um total de 2.586 pessoas, entre usuários e moradores foram cadastrados
Brasília (08/02/2012) - A equipe gestora da Reserva Extrativista Arióca Pruanã, unidade de conservação (UC) localizada no município de Oeiras do Pará (PA), concluiu o cadastro dos moradores e usuários da área da UC administrada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Realizado com o apoio do engenheiro Jorge Pinto, experiente consultor contratado pelo Programa Áreas Protegidas da Amazônia (ARPA), a ação contou também com a participação da Associação dos Moradores da Reserva Extrativista Arióca Pruanã (AMOREAP).
Durante o trabalho de cadastramento foram visitadas 29 comunidades, sendo 23 dentro da unidade de conservação e seis na área de entorno. Um total de 521 famílias, totalizando 2.586 pessoas entre usuários e moradores, foram cadastradas. Além das informações das famílias, em cada entrevista foram obtidas as coordenadas geográficas e uma foto da casa com os integrantes da família presentes.
As informações coletadas durante o cadastro servirão de base para um número significativo de aplicações. Elas estão auxiliando a elaboração do “Diagnóstico Sócio Ambiental da UC”, que se encontra em fase final de elaboração e tem previsão de entrega para o mês de maio, e também irá auxiliar as ações do Programa Bolsa Verde do governo federal.
De acordo com o chefe da Reserva Extrativista Arióca Pruanã, Maximiliano Niedfeld, o trabalho da equipe envolvida pode ser considerado um sucesso, pois apenas vinte famílias não quiseram se cadastrar, número relativamente muito baixo. “Acreditamos que estes moradores que não se cadastraram neste primeiro momento aos poucos mudarão de ideia. A resistência vem da falta de informação, mas este quadro está sendo mudado. Cada vez mais as reuniões realizadas nas comunidades contam com um maior número de pessoas presentes, os quais por sua vez transmitem o que foi discutido aos seus vizinhos e familiares. Isso tudo reflete no entendimento dos moradores sobre as questões que afetam a unidade de conservação e também demonstra um crescente interesse pelo trabalho conjunto com o ICMBio e demais parceiros para a gestão da reserva extrativista”, destaca Niedfeld.
Comunicação ICMBio
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