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Cacau gera trabalho e renda em UC do Amazonas
Representantes do governo foram ver de perto como é a cadeia produtiva
Brasília (13/02/2012) – A comunidade Maracaju, na Reserva Extrativista (Resex) Arapixi, no Amazonas, recebeu a visita de representantes de diversas instituições federais, estaduais, municipais e de produtores, que participaram da expedição Cacau Nativo do Purus. O grupo conheceu também outras três comunidades ribeirinhas da região - Prainha, Santo Elias e Fazenda São Sebastião, esta última localizada no entorno da Floresta Nacional (Flona) do Purus.
A expedição teve como objetivo integrar os esforços dessas instituições para o fortalecimento da cadeia produtiva do cacau nativo na região, por meio do manejo, organização comunitária e beneficiamento do produto nas próprias comunidades, resultando em agregação de valor, geração de trabalho e renda e em aumento de produtividade, de eficiência e de qualidade do produto.
A várzea do rio Purus é pioneira no extrativismo do cacau nativo promovido desde 2006 pela Cooperativa Agroextrativista do Mapiá e Médio Purus (Cooperar) e exporta o produto para a empresa de chocolates especiais Hachez (Alemanha).
A cooperativa compra os frutos de cacau nas comunidades ribeirinhas e os transporta (inteiros ou apenas as sementes com polpa) para serem beneficiados em quatro unidades produtivas centrais, estrategicamente localizadas, de forma a garantir a qualidade do produto, que é muito influenciada pelos processos de fermentação e secagem.
No último ano, a cooperativa produziu cerca de 42 toneladas de cacau seco, envolvendo nessa atividade 553 extrativistas de 132 comunidades ribeirinhas dos municípios de Boca do Acre, Pauini e Lábrea (AM).
A Resex Arapixi é uma das principais áreas produtivas envolvidas nesse projeto participando na produção da Cooperativa, em 2011, com 72 extrativistas de 11 comunidades, que juntos coletaram cerca de 440 mil frutos, equivalentes a aproximadamente 11 toneladas de cacau seco.
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