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Base do Tamar apoia ações de fortalecimento em Noronha
Publicado em
08/03/2019 18h01
Atualizado em
12/03/2019 16h26
Gestão tem sido pautada em ações conjuntas com outros Centros e do NGI em Fernando de Noronha.
Sandra Tavares
sandra.tavares@icmbio.gov.br
A Base Avançada do Tamar ICMBio localizada em Fernando de Noronha tem apoiado outros Centros de Pesquisa e Conservação do ICMBio, assim como o Núcleo de Gestão Integrada (NGI) formado pelo Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha e a APA de Fernando de Noronha. Uma das ações realizadas foi a participação em um mutirão de limpeza no “sítio do Leão”, área que fica no interior do Parque Nacional de Fernando de Noronha, que já foi estrutura da aviação, posteriormente ocupada por diferentes produtores locais e posteriormente pelo Projeto Tamar, que inclusive manteve por longo período viveiro de mudas nativas - o que contribuiu para recuperação florestal no entorno da área.
Devido à natural relação do Tamar com o ambiente marinho esta Base contribuiu para viabilizar o uso da embarcação do NGI, importante recurso de gestão das Unidades de Conservação. O Centro Tamar também representa os Centros de Pesquisa e Conservação do ICMBio no Conselho Gestor do NGI.
Durante o aniversário do Parna de Fernando de Noronha, o Centro Tamar contribuiu com atividades em campo voltadas para a sensibilização, principalmente para os alunos de Noronha, sobre o mangue, a restinga, a observação de aves e até astronomia.
Fernando de Noronha é o arquipélago oceânico brasileiro com a maior diversidade de aves marinhas se reproduzindo, com onze espécies. O Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres (Cemave/ICMBio), há anos vem monitorando estas populações por meio de censos anuais. Como cada expedição demanda recursos humanos e financeiros, seu rendimento deve ser o melhor possível, devendo ocorrer quando a maioria das espécies está no seu pico reprodutivo na ilha.
Como ainda há lacunas no conhecimento sobre a relação entre sazonalidade, condições climáticas e os ciclos biológicos de algumas espécies no local, um programa de monitoramento contínuo ao longo do ano tem sido desenhado e implementado em colaboração entre os dois Centros e o NGI. Com o objetivo de reduzir esta lacuna, o Centro Tamar ICMBio, com apoio do biólogo e guarda parque Lucas Penna, tem realizado monitoramentos mensais, em pontos específicos, das seguintes aves: viuvinha (Anous minutus), do atobá do pé vermelho (Sula sula), do atobá mascarado (Sula dactylatra) e do rabo de junco do bico amarelo (Phaeton lepturus).
O Centro TAMAR e o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Marinha do Nordeste (Cepene/ICMBio), também tem apoiado o NGI Noronha na retomada e qualificação do monitoramento da biodiversidade por meio da atividade pesqueira. Está em elaboração um programa de monitoramento da biodiversidade na atividade de pesca na APA de Fernando de Noronha.
Comunicação ICMBio
(61) 20289280
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