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Aves limícolas migratórias é foco de expedição
Publicado em
27/12/2019 20h33
Atualizado em
07/01/2020 12h36
Ação realizada pelo Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres e colaboradores teve como intenção pesquisar e monitorar as espécies nas Reservas Extrativistas da costa amazônica.
Foto: Danielle Paludo
Entre os dias 02 e 22 de dezembro foi realizada uma expedição de pesquisa e monitoramento de aves limícolas migratórias. A ação foi realizada pelo Cemave em parceria com a New Jersey Audubon Society (NJAS), pesquisadores da UFPA e colaboradores do Plano de Ação Nacional (PAN) Aves Limícolas Migratórias, com o apoio da Coordenação Regional 4.A expedição percorreu as Reservas Extrativistas de Cururupu e de Gurupi-Piriá, no Maranhão e Pará, respectivamente.
Com o objetivo de capturar e marcar as aves limícolas migratórias, envolvendo as comunidades das unidades de conservação federais, os pesquisadores percorreram áreas de concentração das aves nas regiões conhecidas como Reentrâncias Maranhenses e Salgado Paraense, que abrangem uma das mais importantes áreas de vida das aves limícolas.
O grupo das aves limícolas compreende pouco mais de quarenta espécies de aves que migram anualmente para o hemisfério norte para se reproduzir, geralmente no Ártico. Estão entre os vertebrados com maior capacidade de deslocamento, percorrendo mais de 30.000 quilômetros todos os anos, em migrações que envolvem trechos de mais de 5.000 km e períodos de 5 a 8 dias sem parada do vôo ao longo das rotas migratórias.
A costa amazônica é protegida por quase duas dezenas de UC federais, foi reconhecida em 2018 como Sítio Regional Ramsar e é a principal área de invernada de aves limícolas migratórias na América do Sul, reconhecida como de importância hemisférica pela WHSRN (Western Hemisphere Shorebird Reserve Network).
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