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Artigos trazem informações sobre turismo com botos
Publicados na RBTUR e revista Desenvolvimento e Meio Ambiente
Brasília (03/02/2014) – Os analistas ambientais Marcelo Vidal, do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Sociobiodiversidade Associada a Povos e Comunidades Tradicionais ( CNPT/ICMBio ), e Priscila Santos, do Parque Nacional de Anavilhanas, publicaram na atual edição da Revista Brasileira de Pesquisa em Turismo (RBTUR) – volume 7 nº 3 – artigo sobre o perfil de visitantes que interagiram com botos ( Inia geoffrensis ) no Parna de Anavilhas, no município de Novo Airão (AM). Além disso, a publicação relata como estes visitantes perceberam as novas regras de interação com os cetáceos, resultantes do processo de ordenamento que vem sendo implementado na unidade de conservação (UC).
As conclusões obtidas através da pesquisa indicam que o turismo com botos no Parna é positivo, já que as novas regras de interação com os cetáceos foram bem aceitas pela grande maioria dos entrevistados e que esse modelo de turismo é visto pelos visitantes como uma ferramenta que contribui para a conservação desses mamíferos. No entanto, levando-se em conta a facilidade de acesso e proximidade com a cidade de Manaus e o fato de ser um ecossistema com características ecológicas únicas no rio Negro, são necessários investimentos significativos no parque para se alcançar elevados padrões de qualidade da atividade.
Marcelo Vidal é ainda coautor de artigo em parceria com pesquisadores do Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Publicado no volume 28 da revista Desenvolvimento e Meio Ambiente, o estudo analisa as atividades turísticas baseadas na alimentação artificial dos botos à luz da legislação ambiental.
Nele é constatado que a prática apresenta pontos conflitantes com alguns aspectos da legislação vigente, que é escassa em normatizações específicas para o turismo de interação com golfinhos fluviais, mas que os órgãos ambientais responsáveis, sobretudo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), vêm tomando as medidas necessárias para a mitigação dos impactos negativos e conduzindo ações graduais e participativas visando tornar a atividade sustentável e legalmente adequada.
Confira os artigos " Perfil e percepção ambiental dos visitantes do flutuante dos botos, Parque Nacional de Anavilhanas, Novo Airão/AM " e " As atividades turísticas baseadas na alimentação artificial de botos-da-Amazônia ( Inia geoffrensis ) e a legislação ambiental brasileira ".
Comunicação ICMBio
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