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Arpa faz 15 anos e homenageia unidades de conservação
ICMBio e unidades de conservação são homenageadas
O presidente do Instituto Chico Mendes da Conservação da Biovidersidade (ICMBio), Ricardo Soavinski, e outros membros da direção do ICMBio participaram nesta sexta-feira (01/12), do evento de comemoração dos 15 anos do Programa de Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa), que aconteceu no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro. Na solenidade, o Arpa homenageou personalidades e instituições que contribuíram para o sucesso do Programa. O ICMBio foi uma das organizações homenageadas, assim como o Parque Nacional (Parna) do Viruá, o Parque Nacional do Juruena e a Reserva Extrativista (Resex) Rio Unini, administrados pelo ICMBio.
O presidente do ICMBio dedicou a homenagem a todos os servidores da Amazônia e às comunidades que trabalham e vivem na floresta, que estão entre as grandes beneficiárias do programa. “É muito bom ver que o Arpa deu tão certo, com mais doadores se integrando ao programa e com resultados efetivos. As unidades são para sempre e por isso têm que ter estruturas robustas, modelagens muito bem pensadas e o Arpa é um exemplo disso, para o Brasil e para o mundo”, afirmou o Soavinski, ao receber a homenagem.
Segundo Soavinski, o Arpa, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente, é um grande parceiro do ICMBio beneficiando as unidades de conservação (UCs). O programa apoia atualmente a gestão de 72 UCs federais no bioma amazônico, sendo 34 de proteção integral e 37 de uso sustentável. Ele ressaltou que com apoio do Arpa foram criadas várias unidades de conservação no arco do desmatamento, que estão protegendo efetivamente o bioma de altíssima significância para todo o planeta e ajudando a promover a produção sustentável. A partir de 2018, o Arpa deverá ampliar o apoio incluindo a Reserva Biológica (Rebio) do Guaporé (RO), o Parque Nacional do Monte Roraima (RR) e o Parque Nacional de Pacaás Novos (RO).
O presidente do Fundo de Transição do Arpa e também presidente do Conselho do WWF-Brasil, Paulo Sodré, sublinhou a construção coletiva, o sistema de governança e a continuidade do Arpa, mostrando que é possível ter um projeto de longo prazo para a conservação da Amazônia.
As unidades homenageadas foram escolhidas em função da execução dos recursos orçamentários e também pelo seu grau de consolidação, levando em conta itens como: plano de manejo, infraestrutura, equipamento, gestão participativa, pesquisa, proteção, demarcação e regularização fundiária. O Parque Nacional do Viruá, em Roraima, por exemplo, conta com mais de 500 pesquisadores cadastrados, com grande volume de conhecimentos produzidos, incluindo mais de 1.250 espécies de vertebrados. A gestora da unidade, Beatriz Ribeiro Lisboa, ao receber a homenagem relembrou que são 14 anos de apoio do Arpa e que agora o parque foi nomeado Sítio Ramsar, reforçando o compromisso de promover o desenvolvimento humano e o uso inteligente das áreas úmidas.
Já o Parque Nacional do Juruena, no Mato Grosso está desenvolvendo o monitoramento da ictiofauna (conjunto de peixes) desde 2015, e já é uma das unidades pilotos na implementação do monitoramento da biodiversidade aquática. Lourdes Iarema, gestora da unidade, ressaltou que o parque foi criado graças apoio do Arpa em 2006 e que nesses 11 anos o apoio do programa foi fundamental para consolidação da unidade frente aos desafios da Amazônia.
A Resex Rio Unini, no Amazonas, tem um efetivo monitoramento de quelônios (tartarugas). Além disso, todas as UCs têm plano de manejo, infraestutura, conselho gestor participativo, entre outros itens.
Sobre o Arpa
O Arpa iniciou em 2002, e hoje, fazendo 15 anos, é reconhecido internacionalmente como o maior programa de conservação e uso sustentável de florestas tropicais do mundo. O Programa tem o objetivo de proteger, no mínimo, 60 milhões de hectares da Amazônia brasileira.Coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente, o Arpa conta com uma parceria público-privada no qual a Funbio participa ativamente desde a sua concepção, sendo inclusive seu gestor finaceiro. Arpa assegura recursos financeiros para a gestão e manutenção das UCs e a promoção do desenvolvimento sustentável da Amazônia. Além disso, garante a efetividade de parte significativa do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), figura como parte importante das políticas de prevenção e combate ao desmatamento ilegal e busca manter bases ecológicas para o desenvolvimento do país.
Comunicação ICMBio
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