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Arie Floresta da Cicuta comemora 33 anos
A unidade, localizada no Rio de Janeiro, é refúgio para diversas espécies da fauna e flora.
Uma das primeiras
Áreas de Relevante Interesse Ecológico do Brasil
, a Arie Floresta da Cicuta, comemorou 33 anos de sua criação ontem (9). Situada entre os municípios de Barra Mansa e Volta Redonda, no estado do Rio de Janeiro, a Floresta da Cicuta foi inicialmente indicada para ser transformada em uma unidade de conservação federal através da Resolução Conama nº 005, em 5 de junho de 1984, e transformada em Área de Relevante Interesse Ecológico (Arie) através do Decreto Federal nº 90.792 em 09 de janeiro de 1985.
A Arie Floresta da Cicuta foi criada com o objetivo de proteger e conservar um dos últimos remanescentes no estado do Rio de Janeiro do tipo (fisionomia) de Mata Atlântica mais devastado de todo o bioma, a Floresta Estacional Semidecidual, além de servir como refúgio para importantes populações de espécies da fauna e flora regional. Entre as espécies oficialmente ameaçadas de extinção protegidas pela Arie Floresta da Cicuta encontram-se o bugio-ruivo (Alouatta guariba clamitans), o lobo-guará (Chrysocyon brachyurus), a lontra (Lontra longicaudis), a gameleira-grande (Ficus cyclophylla) e o jequitibá-rosa (Cariniana legalis).
Para o analista ambiental da unidade de conservação, Sandro Leonardo Alves, a Arie Floresta da Cicuta encontra-se em seu melhor momento destes 33 anos de existência com a implantação do plano de manejo, a renovação do conselho gestor, diversas pesquisas científicas em desenvolvimento e o Programa de Voluntariado estruturado, ações rotineiras de fiscalização e com um envolvimento da sociedade. Segundo Sandro, ao longo de 2017 a unidade recebeu 565 visitantes. “A unidade de conservação vem cumprindo plenamente com o seu objetivo de conservação da biodiversidade e hoje é reconhecida, tendo se consolidado como um referencial ambiental, cultural e histórico”, ressalta Sandro.
Comunicação ICMBio
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