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Após relax na praia, elefante-marinho volta para casa
APA da Baleia Franca, em Santa Catarina, monitorou o animal
Brasília (10/07/2012) – O filhote de elefante-marinho, que apareceu na semana passada numa área de rochedos, na Praia do Rosa, em Imbituba (SC), onde fica a Área de Proteção Ambiental (APA) Baleia Franca, já está de volta ao mar, são e salvo. Depois de ficar dias no local, ele, ou ela, já que se tratava de uma fêmea, deslizou pelas pedras, caiu na água e desapareceu, retornando ao seu habitat.
Segundo a chefe-substituta da APA, Luciana Moreira, tratava-se de uma fêmea juvenil de 2,86 m de comprimento, que queria apenas dar uma relaxada. “Ela apareceu nos rochedos, ambiente muito similar ao encontrado nas colônias reprodutivas, e estava com bom aspecto, mas bastante cansada, o que demostrou a necessidade de descanso", explicou.
Durante a semana, uma equipe formada por técnicos do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que atuam na APA e Centro de Mamíferos Aquáticos (CMA), e parceiros de ONGs e da Polícia Ambiental do Estado, esteve no local, monitorando as condições do animal.
A avaliação de uma veterinária revelou que o filhote estava em excelentes condições físicas, reagindo bem a aproximação, bem nutrido e com coloração de mucosas normal. Por isso, descartou-se fazer a contenção (transporte do animal até o mar), já que se trata de um processo extremamente estressante e que poderia causar danos à condição do animal, havendo risco de morte durante a manipulação.
Luciana Moreira aproveitou o fato para explicar que, em caso de encalhes, a APA tem um protocolo que deve ser seguido. "O objetivo do protocolo é articular a rede de instituições que podem contribuir nos casos de ocorrência de encalhes, seja de animais vivos ou mortos. Neste caso, tivemos o apoio da Policia Ambiental, R3 animal e CMA/ICMBio", explicou.
Serviço:
Como ajudar em casos de encalhe:
- Entre em contato com as instituições responsáveis
- Não tente devolver o animal para a água
- Ajude a isolar a área mantendo pessoas e animais domésticos afastados
- Faça fotografias do animal, possibilitando a identificação da espécie e documentação do caso
- Colabore com a sensibilização e a conscientização da comunidade
Proteja a sua saúde:
- Os animais encalhados podem transmitir doenças aos seres humanos. Evite respirar o ar expirado pelos animais
- Não se aproxime. São animais grandes em situação de debilidade física, que podem se tornar ariscos com a aproximação de outros indivíduos e causar ferimentos
Comunicação ICMBio
(61) 3341-9280