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APA de Guapi-Mirim comemora 35 anos
Publicado em
11/10/2019 14h06
Atualizado em
11/10/2019 14h09
Evento reuniu diversos parceiros como colaboradores, moradores e parceiros para festejar o aniversário.
Chefe da APA apresentou resultados da unidade de conservação em evento comemorativo. (Foto: Acervo/ICMBio)
No dia 25 de setembro de 1984 foi decretada a primeira unidade de conservação no Brasil que entre seus objetivos explicitava a proteção dos manguezais. Exatos 35 anos após a criação da Área de Proteção Ambiental (APA) de Guapi-Mirim, localizada em Magé, no Rio de Janeiro, foi realizada uma comemoração com a presença de grandes parceiros, colaboradores e moradores locais. Aproximadamente 120 pessoas estiveram presentes – entre eles, o coordenador de ecoturismo da Secretaria Estadual de Turismo, o prefeito de uma das cidades da região (Itaboraí), alguns vereadores e secretários municipais. Os artesãos da região estavam expondo e vendendo produtos inspirados nos ecossistemas locais. O presidente do ICMBio, Homero Cerqueira, parabenizou a APA pelo aniversário, ressaltando a importância do trabalho em parceria que é desenvolvido na unidade de conservação.
O chefe da APA, Maurício Muniz, mostrou alguns resultados da unidade de conservação, como, por exemplo, os mais de 140 hectares de manguezal restaurados, da área total de 4 mil hectares. Maurício também recordou a importância dos antigos gestores e servidores que lutaram pela região, bem como os conselheiros, que são essenciais para a gestão, e os voluntários, que dedicam seu tempo para apoiar a proteção dessas áreas. Klinton Senra, chefe da Estação Ecológica da Guanabara, tratou das parcerias, lembrando que a própria gestão integrada dessas duas unidades de conservação fortalece a ambas.
Em seguida, alguns antigos e novos parceiros falaram dos frutos colhidos a partir das parcerias com a APA de Guapi-Mirim/ESEC da Guanabara. Marcia Hirota, diretora da Fundação SOS Mata Atlântica, comentou sobre os 10 anos do Fundo Guanabara – fundo perpétuo que rende cerca de R$ 50 mil reais anuais às UC – e como ele tem sido utilizado para atividades de apoio à gestão. Pedro Belga, presidente da ONG Guardiões do Mar, comentou sobre as várias iniciativas, com destaque para os 22 mil quilos de lixo retirados dos manguezais através do projeto LimpaOca, no período o defeso do caranguejo uçá (Ucides cordatus).
Marcelo Szpilman, presidente do AquaRio, e Fernando Souza, diretor do Instituto Conhecer para Conservar, ressaltaram as possibilidades de parcerias visando a visitação e pesquisa científica, através do acordo que está em fase de análise jurídica. A analista ambiental Juliana Fukuda falou sobre o projeto de fortalecimento do turismo de base comunitária na região. Foram mostradas imagens desde 2008, quando das primeiras capacitações com essa finalidade, com destaque para as atividades realizadas em 2018 e 2019. Um dos resultados, segundo ela, foi a formação da Cooperativa Manguezais da Guanabara, que está em fase final de formalização.
Jandira de Oliveira foi a escolhida pelo grupo para explicar sobre os serviços que oferecidos pela nova Cooperativa Manguezais da Guanabara: condução em caiaques oceânicos, gastronomia local, hospedagem local, condução terrestre de visitantes e confecção de lembranças turísticas. O encerramento foi o lançamento da Rede de Turismo de Base Comunitária Nós da Guanabara. Keila Pimenta, que será umas das responsáveis pelo agenciamento das visitas, apresentou a página principal do site da rede, que deve ir ao ar em breve. Essa rede de prestação de serviços de turismo de base comunitária está sendo constituída pela Cooperativa Manguezal Fluminense e pela Cooperativa Manguezais da Guanabara, com possibilidade de agregar mais parceiros.
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