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Analista estuda efeito do petróleo da Amazônia em plantas aquáticas
Artigo de Luciana Crema, do ICMBio, é em parceria com pesquisadores da Unesp
Brasília (16/07/2012) - Artigo de autoria da analista ambiental do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Amazônica (Cepam), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Luciana Carvalho Crema, que trata do efeito de petróleo da Amazônia em plantas aquáticas, foi publicado na primeira edição do ano do periódico Acta Limnologica Brasiliensia – volume 24, nº 1.
“Effect of Urucu oil (Brazilian Amazon) on the biomass of the aquatic macrophyte Eichhornia crassipes (Mart) Solms (Pontederiaceae)” foi produzido pela Mestre em Aquicultura em parceria com José Francisco Vicente Biudes e Antônio Fernando Monteiro Camargo, ambos do Departamento de Ecologia do Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e do Centro de Aquicultura desta mesma Universidade.
O estudo teve como objetivo verificar o efeito de diferentes dosagens do petróleo da província petrolífera de Urucu, na Amazônia Central, na biomassa viva e morta da macrófita aquática Eichhornia crassipes (aguapé) – que ocorre abundantemente na região – e em características físicas e químicas da água. O experimento teve 84 dias de duração, sendo que a cada sete dias foram determinadas a biomassa viva e morta de E. Crassipes, os valores de temperatura, pH, condutividade elétrica, e oxigênio dissolvido, além das concentrações de nitrogênio e fósforo total da água.
“Concluímos que um derramamento de petróleo pode provocar mortalidade total em uma população de uma espécie de macrófita, mas não em uma outra. Isto pode alterar a diversidade de espécies de macrófitas na região impactada. No caso de Eichhornia crassipes e Pistia stratiotes, um derramamento de petróleo de Urucu pode favorecer E. crassipes, a espécie menos sensível ao petróleo”, afirma Luciana Crema.
O artigo está disponibilizado em http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S2179-975X2012005000019&
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