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Ampliação do acesso à água em UCs é objeto de edital
Publicado em
11/09/2018 19h26
Atualizado em
13/09/2018 14h30
Edital de Chamamento Público do Programa Cisternas pretende atender a cerca de 7 mil famílias em 23 unidades de conservação federais de uso sustentável nos estados do Acre, Amazonas, Rondônia, Pará e Amapá.
O Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), através da Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sesan), lançou nesta segunda-feira (10) edital de Chamamento Público do Programa Cisternas para o atendimento a cerca de 7 mil famílias em 23 unidades de conservação (UCs) federais de uso sustentável nos estados do Acre, Amazonas, Rondônia, Pará e Amapá.
O edital tem o objetivo de selecionar organizações da sociedade civil (OSC) ou organizações da sociedade civil de interesse público (OSCIP) para implementação de tecnologias sociais de acesso à água para consumo humano, produção de alimentos e inclusão social e produtiva na Amazônia. Serão disponibilizados R$ 146 milhões pelo Fundo Amazônia e R$ 16 milhões pelo MDS.
O Chamamento Público contou com a articulação e a parceria da Coordenação de Articulação de Políticas para Comunidades Tradicionais (COPCT) e da Coordenação Geral de Populações Tradicionais (CGPT), vinculadas à Diretoria de Ações Socioambientais e Consolidação Territorial (Disat/ICMBio).
ACESSO À ÁGUA POTÁVEL
Embora na Amazônia exista muita água disponível, essa água é utilizada sem tratamento, podendo estar contaminada e com muito material em suspensão. O intuito do edital é que cada família tenha acesso à água potável a partir da implementação de cisternas que armazenam água da chuva ou de captação em corpos d'água. Além disso, as famílias receberão filtros de barro para o tratamento da água, fossas adaptadas ao ambiente de várzea, assessoria técnica e recursos destinados ao fomento da atividade produtiva.
Além do acesso à água potável para consumo individual e para beneficiamento e processamento da produção agroextrativista, a melhoria da qualidade de vida também se manifesta na mudança de hábitos, uma vez que na lida do dia-a-dia, o tempo e o esforço que eram empregados para acessar a água na beira do rio, no barranco ou no poço, passam a ser destinados a outras tarefas diárias. Uma mudança simples aos olhos de quem facilmente abre a torneira e vê a água jorrar, mas revolucionária para quem destinava boa parte de seu tempo e força em coletá-la.
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