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ACTP confirma chegada ao Brasil de 50 ararinhas-azuis
Publicado em
24/10/2019 15h21
Atualizado em
25/10/2019 12h53
Aves chegam em março de 2020, informou a Association for the Conservation of Threatend Parrots (ACTP) durante visita ao ICMBio.
Representantes da Association for the Conservation of Threatend Parrots (ACTP) durante visita ao ICMBio. (Foto: Bruno Bimbato)
Em março de 2020, chegam ao Brasil 50 exemplares da ararinha-azul repatriadas da Alemanha. A informação foi repassada ao presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Homero Cerqueira, ontem (23) durante a visita dos representantes da Association for the Conservation of Threatend Parrots (ACTP), que mantém as aves.
O repatriamento das aves faz parte de um Acordo de Cooperação Técnica entre o ICMBio e a ACTP. As ararinhas serão levadas para o Refúgio de Vida Silvestre da Ararinha-Azul, unidade de conservação criada no ano passado, em Curaçá, na Bahia, especialmente para receber as aves. O local é habitat histórico da espécie, considerada extinta na natureza desde 2000, após ser alvo durante anos de caçadores e traficantes de animais.
Depois de um período de adaptação em viveiro, elas serão, enfim, soltas na natureza, concretizando um sonho acalentado há anos pelos integrantes do Projeto de Reintrodução da Ararinha-Azul, coordenado pelo ICMBio e executado com a ajuda de parceiros do Brasil e do exterior. Atualmente, existem apenas 177 exemplares da ave em cativeiro no mundo, sendo 22 no Brasil. “É um feito inédito e importante para biodiversidade brasileira”, destacou o presidente do ICMBio.
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