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Acordo em prol de 25 espécies ameaçadas da fauna
Publicado em
16/08/2018 19h01
Cooperação técnica tem o objetivo é melhorar a organização das populações cativas das espécies.
No dia 26 de julho ocorreu o 1º Encontro Técnico entre o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a Associação de Zoológicos e Aquários do Brasil - AZAB (antiga Sociedade de Zoológicos e Aquários do Brasil). O propósito do evento, realizado na Fundação Parque Zoológico de São Paulo, foi discutir a criação e implantação de grupos de trabalho para começar a implementação das ações do Acordo de Cooperação Técnica entre essas instituições. Pelo Acordo, a AZAB irá cooperar com o ICMBio na elaboração e execução de planos de manejo ex situ (conservação fora do lugar de origem), de 25 espécies ameaçadas da fauna brasileira. O principal objetivo é melhorar a organização das populações cativas dessas espécies no Brasil, para garantir suas viabilidades genéticas e demográficas, tornando possível o manejo populacional na natureza, quando necessário.
As 25 espécies-alvo foram definidas com base nas recomendações dos Centros de Pesquisa e Conservação do ICMBio e levaram em conta: o tamanho da população cativa já existente; o risco de extinção das espécies; e a urgência em estabelecer uma população de reserva. Ainda, a elaboração da lista buscou ser a mais abrangente possível em relação aos diferentes grupos, contemplando mamíferos, aves, répteis, anfíbios e peixes continentais e marinhos.
Entre elas, há espécies com efeito “guarda-chuva” como a onça-pintada, o mico-leão-da-cara-dourada e o pato-mergulhão, cuja conservação na natureza propiciará a proteção do ambiente e de outros animais. Há, também, os casos prioritários para conservação representado pelas espécies endêmicas e de ocorrência territorial muito restrita. Nestas situações, estabelecer um programa de conservação ex situ será imprescindível para compor uma população de reserva que possa, futuramente, contribuir para a reintrodução em áreas adequadas. São exemplos destas espécies o cágado-de-hogei, acari-zebra e uma espécie de peixe ornamental que vive em pequenas poças Ophthalmolebias constanciae.
Entre elas, há espécies com efeito “guarda-chuva” como a onça-pintada, o mico-leão-da-cara-dourada e o pato-mergulhão, cuja conservação na natureza propiciará a proteção do ambiente e de outros animais. Há, também, os casos prioritários para conservação representado pelas espécies endêmicas e de ocorrência territorial muito restrita. Nestas situações, estabelecer um programa de conservação ex situ será imprescindível para compor uma população de reserva que possa, futuramente, contribuir para a reintrodução em áreas adequadas. São exemplos destas espécies o cágado-de-hogei, acari-zebra e uma espécie de peixe ornamental que vive em pequenas poças Ophthalmolebias constanciae.
Com os grupos de trabalho levantados durante o evento, as 37 instituições brasileiras presentes e os Centros de Pesquisa e Conservação do ICMBio (Cemave, Cenap, Cepam, Cepsul, CEPTA, CPB e RAN) irão elaborar recomendações técnicas para o aperfeiçoamento do manejo de cada espécie com base no censo genético da população. A AZAB também divulgará ações educativas e pesquisas relacionados à manutenção dessas espécies-alvo em cativeiro, reforçando, assim, a relevância da contribuição feita nos zoológicos e aquários à conservação da biodiversidade brasileira.
Comunicação ICMBio
(61) 2028-9280
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