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Ações para proteger ariranhas e lontras
Portaria aprova segundo ciclo do plano que prevê medidas de conservação para essas duas espécies em todo o território nacional nos próximos cinco anos
Brasília (14/09/2016) – O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) acaba de aprovar o segundo ciclo do Plano de Ação Nacional para a Conservação da Ariranha (PAN Ariranha). A
portaria
estabelece objetivo, metas, prazo, abrangência e formas de implementação e supervisão do plano.
O segundo clico do PAN Ariranha abrange as duas espécies de mustelídeos semiaquáticos com ocorrência no território brasileiro, a ariranha (
Pteronura brasiliensis
), ameaçada de extinção, e a lontra (
Lontra longicaudis
).
O primeiro ciclo foi lançado em 2010 e encerrado no ano passado. Tinha como objetivo promover ações relacionadas apenas a ariranha.
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O objetivo do segundo ciclo do PAN é identificar e conservar as populações remanescentes de ariranha e lontra em sua área de distribuição atual e iniciar a recuperação da ariranha em áreas estratégicas da sua distribuição original.
O PAN é composto por um objetivo geral, quatro objetivos específicos, 33 ações, além de oito metas e 8 indicadores. A previsão de implementação é de cinco anos, com validade até 2020, e com supervisão e monitoria anual do processo de implementação.
De acordo com a portaria, caberá ao Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (Cenap) a coordenação do PAN Ariranha, com supervisão da Coordenação Geral de Manejo para a Conservação, da Diretoria de Pesquisa, Avaliação e Monitoramento da Biodiversidade, do ICMBio.
Ainda segundo a portaria, o presidente do ICMBio, Rômulo Mello, designará Grupo de Assessoramento Técnico (GAT) para auxiliar no acompanhamento da implementação do PAN Ariranha, que deverá ser mantido e atualizado na página eletrônica do Instituto Chico Mendes.
Comunicação ICMBio
(61) 2028-9280