Conservação e Manejo
A palavra manejo significa algum tipo de manuseio ou manipulação, ou ainda, ações estratégicas voltadas à gestão. Já a palavra Conservação pode ser interpretada como o acesso sustentável a um recurso, porém no que se refere às tartarugas marinhas, essas palavras remetem ao conjunto de ações voltadas à manutenção ou melhoria do status de conservação das espécies, garantindo que se perpetuem no planeta.
O manejo de tartarugas marinhas envolve uma série de ações, rotineiramente associadas à proteção dos ninhos, de fêmeas durante a reprodução e a seus filhotes, de modo a ampliar as chances de sobrevivência destes durante esse momento crítico de seu ciclo de vida.
No entanto, tais práticas requerem que protocolos rigorosos e estabelecidos internacionalmente sejam seguidos, de modo a promover tanto a segurança e saúde do profissional que maneja/manipula as tartarugas marinhas, quanto a saúde e bem-estar desses seres pré-históricos que estão no planeta a milhões e milhões de anos.
No Brasil, ações de manejo da biodiversidade só podem ocorrer com a expressa autorização dos Órgãos competentes dentre as quais destacamos o Centro TAMAR/ICMBio. Hoje, há uma série de Instituições que executam ações de manejo e conservação das tartarugas marinhas ao longo da costa brasileira, o que demanda a divulgação e observância dos protocolos uniformizados, pioneiramente desenvolvidos no país pelo Centro TAMAR e Fundação Projeto TAMAR.
Visando promover o esclarecimento e o amplo uso do protocolo de manejo, assim como, para ressaltar a importância da aplicação de técnicas consolidadas, por todas as instituições no país, o Centro TAMAR/ICMBio elaborou o ‘Manual para Conservação das Tartarugas Marinhas’.
Caso você integre a equipe de uma das instituições que fazem manejo e conservação de tartarugas marinhas, acesse o Manual e siga-o como seu livro profissional de cabeceira.
Caso você seja apenas um admirador das tartarugas marinhas, recomendamos que ao encontrá-las em praias ou no mar, apenas as observe, mantendo sempre uma distância segura, evitando tocá-las e atentos a qualquer uso indevido de celulares para fotografias (como selfies), que resultem em perturbação desses indivíduos, que mudam de comportamento, bem como o afugentamento ou o molestamento desses indivíduos.
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