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Projeto “Introdução às práticas de conservação e recuperação ambiental em cavernas turísticas” ganha publicação disponível para download
Com o objetivo de introduzir os conceitos básicos da conservação e recuperação de cavernas, de acordo com as melhores práticas vigentes, além de relatar os resultados do projeto “Introdução às práticas de conservação e recuperação ambiental em cavernas turísticas”, uma publicação homônima foi publicada recentemente. A ideia do livro é criar uma referência para futuras ações e estimular o aumento do conhecimento acerca de um assunto fundamental para a proteção efetiva do patrimônio espeleológico brasileiro.
O trabalho é de autoria dos espeleólogos Luciana Alt e Vitor Moura, e contou com o apoio do ICMBio/Cecav por meio de um Termo de Compromisso de Compensação Espeleológica (TCCE) firmado entre o ICMBio e a Vale S/A. Além da publicação, o projeto resultou ainda na realização de três cursos nos Parques Nacionais da Chapada Diamantina (BA), das Cavernas do Peruaçu (MG) e da Furna Feia (RN). Os cursos capacitaram servidores públicos, condutores de visitantes e brigadistas que atuam na condução de visitantes e/ou em ações de fiscalização e outras atividades relacionadas às cavernas.
As aulas envolveram ações pontuais de recuperação ambiental de cavidades (remoção de pichações, restauração de espeleotemas), demarcação de trilhas em áreas frágeis, entre outras atividades. Os instrutores buscaram capacitar os participantes por meio de atividades teóricas e práticas, que contribuíram para a valorização e proteção das cavernas e dos sistemas espeleológicos.
“Ao contribuir para qualificação de agentes locais em prol da conservação, são formados multiplicadores, que poderão colaborar com a proteção e uso responsável, a longo prazo, do patrimônio espeleológico nacional. A atividade nos moldes adotados possui alto potencial de replicabilidade, podendo ser realizada em outras cavernas turísticas, difundindo a importância da proteção do patrimônio espeleológico e os cuidados necessários para a sua conservação”, afirmou Luciana Alt.