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Projeto “CaveRNas: o Carste Potiguar” pretende ampliar acervo público sobre a espeleologia brasileira
Entre os dias 22/01 e 02/02 foi realizada a primeira expedição de pesquisa e documentação fotográfica nas cavernas do Rio Grande do Norte. A ação faz parte do projeto “CaverRNas, o Carste Potiguar”, que tem como objetivo produzir material de divulgação científica ricamente ilustrado sobre as cavernas da região, reunindo o conhecimento atual sobre diversos temas relacionados ao patrimônio espeleológico. O projeto prevê a produção de um livro com 12 capítulos, um cordel ilustrado e um “mini atlas”, além de vídeos, folders e cartazes. Todo o material será publicado em versões impressa e digital e será de acesso aberto, compondo assim um rico acervo público sobre a espeleologia brasileira.
A viagem gerou um acervo de mais de 700 fotografias e vídeos, incluindo imagens aéreas. As imagens em alta resolução registram alguns aspectos particulares das cavernas do Rio Grande do Norte e subsidiarão um livro e outros materiais de caracterização do patrimônio espeleológico do estado. Uma segunda expedição, que ocorrerá no próximo semestre, fará os registros de outras cavernas potiguares.
Coordenado pelo ICMBio/Cecav, o projeto “CaverRNas, o Carste Potiguar”, conta com uma equipe de 18 autores do ICMBio/Cecav e de seis universidades brasileiras que desenvolvem pesquisas nas cavernas da região há anos, abrangendo diferentes áreas do conhecimento. Nessa primeira expedição, que durou 12 dias, a equipe participante registrou 18 das principais cavernas nos municípios de Jandaíra, Mossoró, Baraúna, Felipe Guerra e Governador Dix-Sept Rosado. Durante as atividades, foi realizada uma curadoria de campo sobre o banco de dados gerado pelo mecanismo de qualificação de cavernas da região e, também, registrados em imagens os principais pontos de interesse de cada caverna.
O projeto “CaverRNas, o Carste Potiguar” está inserido no Termo de Compromisso de Compensação Espeleológica no 01/2022, firmado entre o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a Vale S.A., e atende aos componentes 1 e 5 do Programa Nacional de Conservação do Patrimônio Espeleológico (Portaria 358/2009/MMA).