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Iniciativa facilita acesso a informações sobre cavernas brasileiras
Boa Vista - Salão dos Discos Voadores - Foto: Diego Bento
Segundo o Cadastro Nacional de Informações Espeleológicas (Canie), o Brasil reúne atualmente mais de 25 mil cavidades naturais subterrâneas. As informações sobre esses ambientes naturais estão disponibilizadas neste sistema, que é o instrumento de referência na busca de informações geoespaciais atualizadas. O registro de cavernas no Canie é obrigatório para todos os processos de licenciamento ambiental no país, além disso é fonte de pesquisa pública para vários tipos de usuários. Para facilitar o acesso à plataforma, um trabalho previsto no Plano de Ação Nacional para Conservação do Patrimônio Espeleológico Brasileiro (PAN Cavernas do Brasil) desenvolveu vídeos tutoriais, disponibilizados na página e no canal do Youtube do ICMBio/Cecav.
“Além de empreendimentos potencialmente impactantes, o Canie é utilizado por alunos de ensino fundamental e médio, alunos de graduação, pesquisadores de mestrado e doutorado, de cursos ligados à biologia e das áreas de geociências. Sem falar de outras áreas do conhecimento, ligadas aos grupos de espeleologia e ao turismo em cavernas”, afirmou o analista ambiental do ICMBio/Cecav, Júlio Ferreira.
De acordo com o coordenador do centro de pesquisa, Jocy Cruz, os vídeos tutoriais mostram como cadastrar uma caverna e como utilizar o sistema de forma geral. “A ideia é facilitar o uso do sistema. Primeiramente, os vídeos fazem uma demonstração geral do Canie, apresenta todas as suas funcionalidades, ensina como acessar o cadastro, fazer uma pesquisa e buscar mais informação. Além disso, eles mostram como gerar relatório após aplicar filtros, como cadastrar uma caverna em sua totalidade etc. Essa ação trará celeridade e facilidade para o uso do Canie”, explicou Jocy.
Os vídeos tutoriais foram feitos com base nas principais dúvidas dos usuários e na primeira oficina de monitoria do PAN Cavernas do Brasil, em que foi identificado que devido ao tamanho do Canie, as pessoas estavam com dificuldades em acessá-lo. “Não há nenhum outro sistema semelhante ao nosso, com toda essa infinidade de informações e inovação tecnológica”, concluiu o coordenador do ICMBio/Cecav.