Ararinha-azul

DOCUMENTOS

ESPÉCIES AMEAÇADAS

VIGÊNCIA

2019-2024 (2º ciclo)

2012-2017 (1º ciclo)

RESUMO

A ararinha-azul é endêmica de uma pequena região no semiárido, no Baixo-Médio Vale do Rio São Francisco, Caatinga da Bahia, e parece ter sido sempre rara. Sua área de distribuição foi sempre uma incógnita, até que em 1986, no município de Curaçá, foram encontrados os três últimos exemplares. Em 1990 somente um indivíduo permaneceu em vida livre, dando iniciou o Projeto Ararinha Azul, com atividades de campo e monitoramento desse último indivíduo. Em outubro de 2000, o último indivíduo de ararinha-azul foi visto pela última vez. Atualmente, a espécie é considerada criticamente em perigo provavelmente extinta na natureza – CR (PEW), com uma população cativa de aproximadamente 200 animais, dos quais aproximadamente 20 indivíduos serão utilizados no primeiro evento de soltura. Para a reintrodução o grande primeiro passo foi dado em 2020: a repatriação de 52 ararinhas-azuis criadas e mantidas em mantenedores no exterior para o estabelecimento de uma população reprodutiva na sua área de ocorrência histórica.

O Plano de Ação Nacional para a Conservação da Ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) - PAN Ararinha-azul foi oficializado em 2012 com objetivo de aumento da população manejada em cativeiro e a recuperação e conservação do habitat de ocorrência histórica da espécie. O primeiro ciclo foi marcado por um grande sucesso reprodutivo da ararinha-azul, o que fez com que o plantel dobrasse o número de indivíduos. E juntamente com o Projeto Ararinha na Natureza foi possível impulsionar a criação de duas UCs: Refúgio de Vida Silvestre e a Área de Proteção Ambiental da Ararinha Azul. Agora estamos no segundo ciclo do PAN, com objetivo de "Realizar a reintrodução de ararinhas-azuis em sua área de ocorrência original até 2024, buscando seu aumento populacional contínuo e conservando habitats com envolvimento comunitário em práticas sustentáveis".

Série Espécies Ameaçadas n° 9 

BIOMA

Caatinga

CENTROS RESPONSÁVEIS