As atribuições do ICMBio vão além das fronteiras das unidades de conservação. Um exemplo disto, é sua atuação na conservação da fauna brasileira.
O ICMBio, por meio de seus Centros Nacionais de Pesquisa e Conservação, coordena e executa a Avaliação do Risco de Extinção das Espécies da Fauna Brasileira, com a participação ativa da nossa sociedade além da comunidade científica do Brasil e do exterior. Trata-se de um diagnóstico técnico-científico, realizado por meio do método de categoria e critérios da IUCN e que identifica quais espécies estão em risco de extinção, localizando as principais ameaças e áreas importantes para manutenção das espécies.
Dessa forma, o Brasil (um país megadiverso) realiza uma das maiores avaliações do risco de extinção de suas espécies em todo o mundo. Atualmente, são avaliadas aproximadamente 15.000 espécies da nossa fauna. O ICMBio tem por diretriz avaliar todas as espécies formalmente descritas dos animais vertebrados, além de outras selecionadas de invertebrados.
Os resultados deste processo auxiliam a implementação de diversas políticas públicas como atualização da Lista Nacional Oficial de Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção, cuja atribuição é do Ministério do Meio Ambiente e Mudanças do Clima (MMA); os Planos de Redução de Impactos sobre a Biodiversidade (PRIM); os Planos de Ação Nacional para Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção (PAN); o Mapeamento de Áreas Prioritárias, entre outros.
Atualmente, são reconhecidas como ameaçadas de extinção 1.254 espécies e subespécies da fauna brasileira, conforme as Portarias MMA 148/2022 e 354/2023. Destas espécies, 59 são anfíbios, 257 aves, 102 mamíferos, 71 répteis, 393 peixes (continentais e marinhos) e 372 invertebrados (terrestres e aquáticos, incluindo os marinhos).
Para saber mais detalhes sobre toda da fauna avaliada, conheça o Sistema SALVE.