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Confira as palestras do Ibict no Fórum RNP 2024
O Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) participou do evento Fórum RNP, realizado entre os dias 27 a 29 de agosto, em Brasília. Promovido pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), o evento estimulou o debate sobre os rumos das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), abordando assuntos estratégicos para o sistema nacional de Ciência, Tecnologia e Inovações (CT&I).
Durante o evento, o Ibict apresentou o painel “Ampliando a infraestrutura do ecossistema brasileiro de Ciência, Tecnologia e Inovação”, que contou com a participação de Washington Segundo, coordenador-geral de Informação Científica e Técnica, Marcel Souza, coordenador da área de Tratamento, Análise e Disseminação da Informação Científica e Daniel Sundfeld Lima, pesquisador do Ibict.
Na palestra, Washington Segundo apresentou o panorama da Ciência Aberta e a visão do Ibict para o fortalecimento do tema. “A gente trabalha na construção da infraestrutura de Ciência Aberta no Brasil e em criar modelos que possam ser adaptados e readaptados em diferentes contextos”.
Os pesquisadores apresentaram projetos desenvolvidos pelo Ibict como o Portal Oasisbr, BrCris, Laguna e dARK, dedicados à ampliação da infraestrutura do ecossistema brasileiro de dados e informações em CT&I. “A gente quer que a pesquisa científica tenha uma expansão a partir do momento em que o maior número de pessoas tenha acesso a esses documentos”, ressalta Marcel Souza.
O Ibict também participou do painel “O uso de identificadores persistentes na gestão de dados”, com a apresentação de Talita Oliveira, coordenadora-geral de Processos de Suporte à Avaliação da Capes e Washington Segundo. O palestrante citou a importância dos identificadores persistentes, como os elementos de citação e referência, descoberta e acesso e a preservação a longo prazo de um documento.
“Os identificadores persistentes são muito importantes para a abertura da ciência. A rastreabilidade, a citação de um artigo científico, por exemplo, só é eficiente se existir um identificador que possa localizar aquele objeto e dar a devida visibilidade”, explica Washington Segundo.
O pesquisador do Ibict abordou o desenvolvimento do Projeto CEOIS, que criou uma nova ferramenta de atribuição de Identificadores Persistentes (PIDs) de forma aberta e descentralizada. A ferramenta desenvolvida pelo Ibict, em parceria com a rede LA Referencia, combina o identificador Archival Resource Key (ARK) com a tecnologia blockchain. Esta solução foi chamada de decentralized Archival Resource Key (dARK), e possibilitará a atribuição de PIDs por meio de uma rede descentralizada mantida por instituições parceiras.
“A ideia não é substituir os identificadores persistentes como o ROR ou o DOI. A gente quer, de fato, fazer com que aqueles objetos digitais que não têm um identificador possam receber um. E aqueles que já possuem, que possam ser mapeados para ser possível localizar o objeto, ou pelo identificador que estamos criando, ou pelo identificador tradicional já existente”, diz Washington Segundo.
Os vídeos das apresentações estão disponíveis na íntegra no canal de Youtube da RNP. Clique abaixo para assistir.
Painel “Ampliando a infraestrutura do ecossistema brasileiro de Ciência, Tecnologia e Inovação”
https://www.youtube.com/watch?v=-3jFu_XWl88
Painel “O uso de identificadores persistentes na gestão de dados”