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Diretor do Ibict participa do 11º Fórum Mundial de Ciência, em Budapeste
O diretor do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), Tiago Braga, está participando do 11º Fórum Mundial de Ciência (World Science Forum - WSF2024). O evento acontece em Budapeste, (Hungria), entre os dias 20 e 23 de novembro com participantes de 122 países que se reúnem para discutir tendências globais que moldam o futuro da ciência e a interação entre ciência, sociedade e formulação de políticas em uma série de palestras e mesas redondas.
Tiago Braga explicou que, este ano, o tema do evento está focado na interface entre Ciência e Política. “O Fórum está discutindo como esses aspectos precisam caminhar juntos em meio às grandes transformações globais. Durante o encontro, participo de duas sessões em que discuto sobre como garantir que os cientistas tenham liberdade para atuar em suas pesquisas (Liberdade científica e responsabilidade e proteção dos cientistas) e sobre como promover a confiança na Ciência (Fortalecendo a confiança na ciência: promovendo uma relação eficaz entre ciência, política e sociedade e valores na ciência)”.
O evento global — originalmente iniciado e agora sediado novamente pela Academia Húngara de Ciências — foi aberto em uma cerimônia com a presença do Presidente da Hungria, Tamás Sulyok, e Tamás Freund, Presidente da Academia Húngara de Ciências e Presidente do Comitê Organizador do WSF2024.
Na abertura do Fórum, Tamás Freund disse que o objetivo do evento não é simplesmente discutir e abordar as barreiras que impedem que a interface ciência-política funcione com sua máxima eficiência, mas também fortalecer a confiança na ciência. “Precisamos identificar as melhores práticas, demonstrar a importância de diferentes perspectivas e apresentar recomendações acionáveis”.
Tamás Sulyok, presidente da Hungria e patrocinador do evento, enfatizou em seu discurso que “a qualidade do relacionamento entre ciência e política desempenha um papel decisivo na determinação do sucesso com que os formuladores de políticas e cientistas podem cooperar entre si”. De acordo com Sulyok, “os dois lados podem abordar certas questões de forma diferente por diferentes razões. Cientistas e formuladores de políticas têm perspectivas diferentes sobre essas questões, mas, apesar das diferenças, eles têm responsabilidades compartilhadas”, afirmou o presidente.
Para mais informações sobre o evento, acesse o site oficial neste link.