Notícias
Paulo Barone participa da Segunda Consulta Pública CRES+5 do Eixo 5
O chefe da Divisão de Divulgação e Popularização da Ciência e Tecnologia do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), Paulo Barone, participou da Segunda Consulta Pública CRES+5 do Eixo 5: Pesquisa científica e tecnológica e inovação como motores do desenvolvimento humano, social e econômico para a América Latina e o Caribe.
O evento aconteceu no dia 12 de janeiro, como parte da preparação para a reunião de acompanhamento da Conferência Regional sobre Ensino Superior (CRES+5), agendada para 13 a 15 de março de 2024, em Brasília, e contou com a presença de redes, instituições e diversos atores envolvidos em atividades de pesquisa no ensino superior.
Paulo Barone foi um dos palestrantes da mesa “Debate sobre a quarta missão da Universidade: Inovação Sociotecnológica” e traçou um panorama histórico da atuação das universidades desde o século 19 até a contemporaneidade, destacando a importância da educação superior nos processos de inovação dos países.
De acordo com Barone, a América Latina e o Caribe possuem universidades com excelentes sistemas de ensino, mas ainda há lacunas relacionadas a uma série de de fatores como cooperação empresarial, investimento público e políticas de educação, que fazem com que algumas instituições nem sempre obtenham os resultados de impacto esperados.
A partir da segunda metade do século 20, segundo Barone, a área de Ciência da Computação se desenvolveu a partir de uma cooperação e passou a ter um ambiente em que a convivência entre a produção industrial, a produção de serviços de alto nível e a produção científica e tecnológica começou a compartilhar espaços, gerando complexos acadêmicos e industriais muito fortes nas nações mais avançadas.
“Nós temos desafios grandes diante de nossas dificuldades estruturais, portanto devemos aproveitar os momentos em que temos a capacidade de cooperação por parte dos diferentes atores e encontrar convergências que possam gerar os resultados sistêmicos, sistemáticos, duradouros e aprimorados pela avaliação permanente a que devem ser submetidos”, finaliza Barone.