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Ibict apresenta os avanços institucionais do ano de 2024
O Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) realizou uma apresentação com a equipe de coordenadores sobre os principais avanços do Instituto e os resultados alcançados no ano de 2024. O evento aconteceu no último dia 11, na sede do Ibict, em Brasília, e contou com a presença de servidores, bolsistas e colaboradores.
Tiago Braga, diretor do Ibict, apresentou uma análise dos últimos 12 meses. Um dos destaques foi o crescimento da estrutura de projetos de pesquisa realizados em parceria com outras instituições. “Executar projetos requer muita confiança, responsabilidade e qualidade. O Ibict está realizando muitas pesquisas de ponta que representam um grande avanço para o cumprimento de sua missão”, avaliou. Atualmente, o Ibict desenvolve 64 projetos de pesquisa em diferentes áreas do conhecimento.
Em sua fala de abertura, o diretor também destacou a participação do Ibict na 5ª Conferência Nacional de Ciência e Tecnologia e na realização da Conferência Livre:Informação em Ciência, Tecnologia e Informação.“Tivemos um processo muito rico de construção colaborativa para o avanço da ciência brasileira”, afirmou Tiago Braga. Em 2025, o diretor apontou a realização do Plano Diretor da Unidade para os anos de 2025 a 2030, que deverá ser alinhado aos objetivos de planos nacionais. "Esse planejamento estratégico será alinhado às diretrizes da Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação do MCTI e aos resultados de todo esse processo de discussão dos modelos de ciência do Brasil”, disse.
Ricardo Pimenta, coordenador da Coordenação de Ensino e Pesquisa em Informação para a Ciência e Tecnologia (Coepi), apresentou os avanços do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação do Ibict, que está entre os principais PPGCIs avaliados do país. Entre os destaques, Pimenta ressaltou a ampliação de projetos de pesquisa e o apoio para a participação em eventos científicos. “Foi um ano de muitas publicações científicas e atividades intensas de professores e corpo discente, que puderam apresentar trabalhos em eventos nacionais e internacionais”, avaliou. Ele citou ainda a consolidação da Escola Nacional de Informação (ENACIN), que desenvolve cursos livres na área da Ciência da Informação.“Chegamos a uma outra fase desse projeto, na qual vamos realizar um laboratório social em Brasília para a criação de jogos, um curso de sustentabilidade e uma plataforma Moodle para atividades de ensino”, disse o coordenador. Em 2024, Pimenta também ressaltou o fim do convênio UFRJ-Ibict. “Nosso programa continuará com a mesma estrutura, mas terá uma maior autonomia”. Entre as perspectivas, está a criação de um mestrado profissional em Brasília.
O responsável pela Coordenação de Administração (COADM), Carlos André Amaral de Freitas, apresentou um panorama da gestão, como a modernização das instalações do prédio do Ibict, a realização dos eventos comemorativos de 70 anos do Ibict e melhorias no Arquivo Central e na gestão de acordos de cooperação, contratos e de recursos. “Conseguimos empenhar quase 100% do orçamento do Ibict para este ano”, afirmou. Em 2025, Freitas destacou a realização de uma obra para melhorar as instalações da sede e para a construção de novos laboratórios informacionais.
O coordenador-geral de Tecnologias de Informação e Informática (CGTI), Hugo Valadares, destacou a modernização da infraestrutura computacional, citou projetos de pesquisa coordenados pela área e o avanço do Ibict nas temáticas de inteligência artificial. “Vamos investir em um servidor de inteligência artificial. Destaco também a organização da Conferência Temática de Inteligência Artificial, que aconteceu na Universidade Federal do ABC, no ano do lançamento do Plano Nacional de Inteligência Artificial”, disse Valadares. Para 2025, a área irá desenvolver o Plano de Inteligência Artificial (PIA) do Ibict. Em relação a projetos de pesquisa, Valadares destacou a atuação da área em projetos de pesquisa como o Hipátia, a Rede Cariniana e o desenvolvimento de ferramentas digitais para a comunicação científica e para o fortalecimento das infraestruturas informacionais do Brasil.
Washington Segundo, coordenador-geral de Informação Científica e Técnica (CGIC), destacou a reinauguração da Biblioteca Lydia de Queiroz Sambaquy. O espaço do Ibict estava fechado há cerca de sete anos e agora passa a atender ao público em geral. Já na área de serviços e produtos de Ciência Aberta, o coordenador citou melhorias em repositórios e plataformas digitais, como a modernização do Oasisbr e da interface da BDTD. Ele também citou resultados de projetos como o Laguna, projeto de pesquisa do Ibict dedicado à gestão de um lago de dados e a consolidação do Ecossistema de Informação da Pesquisa Científica Brasileira (BrCris). “Entre as inovações, destaco os avanços sobre a certificação de teses e dissertações do Oasisbr no Currículo Lattes e o lançamento da primeira fase do projeto dARK, que desenvolve um identificador persistente gratuito e descentralizado”, contou Segundo. Também foram citadas melhorias no Diretório das revistas científicas eletrônicas brasileiras (Miguilim), no Portal brasileiro para as revistas científicas (Manuelzão) e no projeto Pinakes, que desenvolve a modernização dos serviços bibliográficos tradicionais do Ibict e prevê aplicações com inteligência artificial.
A coordenadora-geral de Informação Tecnológica e Informação para Sociedade, Cecília Leite, ressaltou a visão orientada para desenvolver soluções que atendam a demandas sociais. “Nosso cliente maior é o cidadão que está na ponta. Temos vários projetos que trabalham com divulgação científica, com a informação para a sustentabilidade e para o setor produtivo”, afirmou. Em 2024, ela destacou o lançamento do projeto Jornada, que tem como objetivo implementar centros de capacitação técnica e profissionalizante, integração informacional e desenvolvimento social em comunidades do Distrito Federal.
O coordenador-geral de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação (COPAV), Henrique Denes, destacou a realização de três concursos públicos para os cargos de pesquisadores e tecnologistas e a realização de um edital interno para o financiamento de projetos de pesquisa, visando o cumprimento de ações previstas no Plano Diretor da Unidade-PDU, que se encerra este ano. “Foram selecionados 11 projetos neste edital para viabilizar a execução de projetos institucionais e realizaremos um seminário de avaliação dos projetos em andamento”, explicou. Em 2025, Denes indica a elaboração do Plano Diretor da Unidade para os anos de 2025 a 2030 e o desenvolvimento de cinco projetos de pesquisa, entre eles, um projeto relacionado à altimetria e um laboratório, que vai disponibilizar uma infraestrutura física computacional e equipamentos para o desenvolvimento de projetos e pesquisas. A área também é responsável pelo monitoramento da transparência ativa. “Conseguimos estruturar uma equipe para aplicar e cumprir os requisitos e recomendações de transparência do governo. Em 2024, cumprimos 42 pontos dos 49 itens de transparência da CGU e buscamos avançar ainda mais para estar em conformidade”, afirmou.