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Mesa Temática promove discussão sobre Serviços Bibliográficos
A coordenação de Serviços Bibliográficos (COBIB-Ibict) promoveu uma mesa temática para a discussão dos dados bibliográficos e da comutação bibliográfica com o impacto das tecnologias e suas possibilidades, durante a Conferência Livre sobre Informação em Ciência, Tecnologia e Inovação sediada pelo instituto.
A coordenação de Serviços Bibliográficos (COBIB) do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) promoveu uma mesa temática para a discussão dos dados bibliográficos e da comutação bibliográfica com o impacto das tecnologias e suas possibilidades, durante a Conferência Livre sobre Informação em Ciência, Tecnologia e Inovação sediada pelo instituto.
O encontro contou com a participação de Ana Carolina Simionato Arakaki, coordenadora de Serviços Bibliográficos do Ibict, como mediadora e dos professores Bruno Carlos da Cunha Costa do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ) e bolsista pesquisador do Ibict, e de Felipe Augusto Arakaki da Universidade de Brasília (UnB) e coordenador do Grupo de Trabalho de Catalogação da Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários, Cientistas de Informação e Instituições (FEBAB), além de Walter Eler do Couto, pesquisador de pós-doutorado no Ibict, atuando no Instituto Nacional de Ciência Cidadã (INCC) e colaborador da Comissão Brasileira de Direitos Autorais e Acesso Aberto da FEBAB.
O professor Bruno Carlos da Cunha Costa fez uma explanação sobre como funciona a inteligência artificial e como programas de computador são capazes de imitar habilidades humanas, como identificação, previsão, categorização, agrupamento e geração de informações. Segundo ele, a IA pode ser usada para responder a perguntas descritivas (o que aconteceu), preditivas (o que acontecerá), correlacionais (o que está relacionado) e prescritivas (o que deve ser feito e por quê). Isso envolve cálculos relacionais, inferências estatísticas e aprendizagem de máquina por modelos de linguagem artificial. E que “a partir dessas perguntas temos o resultado desejáveis em cada categoria e a partir dessas categorizações é possível relacionar a prática da catalogação e conceber resultados surpreendentes”.
Já o professor da UnB e coordenador do Grupo de Trabalho de Catalogação da FEBAB, Felipe Augusto Arakaki, falou sobre como a tecnologia Linked Open Data e como a tecnologia vem sendo utilizada em catálogos.
Ele explicou que essa tecnologia é uma oportunidade para que as bibliotecas possam expandir os seus catálogos e melhorar, com isso, o processo de recuperação da informação destinado aos usuários.
“Eu vejo a utilização dessa tecnologia pelas bibliotecas como uma oportunidade para maximizar o processo de busca e recuperação do usuário nas nossas instituições”, frisou o professor Dr. Felipe Augusto Arakaki, acrescentando que o “comportamento de busca de informações dos usuários foi alterado ao longo dos anos e que a partir disso existe uma exigência para que as bibliotecas possuam catálogos adaptados à nova realidade”.
O pesquisador Walter Eler do Couto palestrou sobre o empréstimo digital dentro das bibliotecas. Ele ressaltou “que desenvolver o empréstimo digital, assim como a inovação dentro das bibliotecas, passa muito pela escolha das pessoas e que é a partir das pessoas que mudamos as instituições”.
Walter Couto informou que no Brasil, a lei atual não aborda explicitamente a exaustão dos direitos autorais ou o direito de empréstimo. No entanto, “é viável aplicar o empréstimo digital com base em interpretações amplas das leis existentes e também de esforços para reformar a legislação e promover políticas institucionais favoráveis”.
Assista na íntegra, no canal do Ibict no YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=BauZ6ziY6BM, os detalhes sobre o que foi discutido na Mesa Temática.