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1º Simpósio Brasileiro de Ensino, Pesquisa e Extensão em Tecnologia Social tem o apoio do Ibict
O 1º Simpósio Brasileiro de Ensino, Pesquisa e Extensão em Tecnologia Social, organizado pela Associação Brasileira de Ensino, Pesquisa e Extensão em Tecnologia Social – ABEPETS, acontece entre os dias 21 e 22 de setembro, no Centro de Tecnologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), auditório D-220, das 08 às 18h.
O evento é apoiado pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) e conta também com o patrocínio da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).
A analista em gestão, planejamento e infraestrutura em Ciência e Tecnologia da Coordenação de Ensino e Pesquisa em Informação para a Ciência e Tecnologia – COEPI/Ibict, Andreia Ingrid Michele do Nascimento, está na coordenação de dois trabalhos, sendo eles, uma sala de apresentação de trabalhos: “Relatos de experiência da Região Sudeste” e o outro uma oficina, juntamente, com o professor da UFRJ Felipe Addor. O título da oficina é “A Construção de Parâmetros para Subsidiar as Políticas Públicas para o campo da Tecnologia Social”.
Para a analista da COEPI/Ibict, “o campo da Tecnologia Social vem se constituindo a partir de uma visão crítica à perspectiva da neutralidade da ciência e da tecnologia”. Segundo ela, “partindo de uma reflexão crítica sobre os princípios que orientam o Desenvolvimento Científico e Tecnológico, a Tecnologia Social se caracteriza como uma abordagem que defende a democratização do processo tecnológico”.
Para tanto, conforme Andreia Nascimento, o campo promove ambientes de troca de saberes, conhecimentos, culturas, opiniões que permitem uma formação mútua e que viabilizam decisões que estejam de acordo com os diferentes pontos de vista apresentados. Nessa perspectiva, as universidades e institutos de pesquisa deixam de ser os detentores da capacidade de gerar tecnologias a serem transferidas, e passam a ser mais um ator a contribuir em um processo mais amplo e diverso.
A analista da COEPI/Ibict, explicou que “é importante destacar esse fator para que se compreenda o principal aspecto que define o campo da Tecnologia Social”. De acordo com ela, a identificação de uma solução, uma máquina, um sistema, uma ferramenta de gestão informacional como Tecnologia Social não está ligada ao produto em si e nem ao problema que se resolveu.
“Não é o fato de uma tecnologia ter resolvido um problema social que a faz se identificar como Tecnologia Social. Nem tampouco é simplesmente por uma tecnologia ser de baixo custo ou por ter vindo a partir do conhecimento popular que a tornará identificável com esse campo. O que caracteriza o campo da Tecnologia Social é o processo que propiciou a sua geração e não o produto em si”, ressaltou Andreia Ingrid Michele do Nascimento.
Partindo dessas premissas, afirma Andreia Nascimento “é necessário o desenvolvimento de parâmetros e indicadores para análise de experiências no campo da Tecnologia Social, para a certificação de experiências de TS, bem como para a relação entre o campo de TS e a propriedade intelectual, tendo como perspectiva a implantação dos Núcleos de Inovação Tecnológica nas ICTs e o Marco Legal da Inovação”.
“Essa discussão é de fundamental importância para o Ibict, como unidade de pesquisa que orienta o setor de Informação Científica e Tecnológica e colabora com a sua implementação, por meio de projetos cooperativos que articulam e integram os atores sociais”, concluiu Andreia Nascimento.
Para saber mais sobre o evento, acesse o endereço: https://even3.com.br/1_sepets/