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Confira a participação do Ibict no Seminário em comemoração aos 10 anos da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (BBM)
Peça gráfica com o título da apresentação de Miguel Arellano: A preservação de acervos digitais de obras raras
No último dia 16 de maio, o coordenador da Rede Brasileira de Serviços de Preservação Digital (Cariniana) do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), Miguel Arellano, participou do seminário de comemoração aos 10 anos da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (BBM). No evento, que aconteceu em São Paulo, Miguel falou sobre a preservação de acervos digitais de obras raras e abordou questões como o patrimônio bibliográfico, escrito e iconográfico digital, a memória digital, a preservação da memória e o planejamento de políticas de preservação.
Na mesa “Os desafios das bibliotecas digitais de obras raras”, o coordenador destacou uma das diretrizes para o planejamento de digitalização de livros raros e coleções especiais da IFLA ( International Federation of Library Associations and Institutions ) que trata das estratégias para preservação em longo prazo de suas coleções digitais. De acordo com o texto, é preciso levar em consideração o custo da digitalização, o investimento em equipe e os danos que podem ser causados sobre materiais raros e únicos.
Em relação às preocupações no ambiente digital, Miguel refletiu sobre possíveis problemas que devem ser resolvidos antes que a preservação permanente e a acessibilidade possam ser alcançadas para os e-books, por exemplo. “Para ter sucesso como administradores da história do livro na era digital, as instituições devem começar a incorporar medidas de curto prazo e investigar metas de longo prazo para criar uma infraestrutura estável para futuras coleções”.
Para o coordenador, as bibliotecas digitais de manuscritos e obras raras podem ser centros que abrigam equipamentos e abrigam a expertise necessária para recuperar e migrar dados de equipamentos antigos. As bibliotecas “precisam empregar arquivistas e curadores que possam selecionar, operar e até projetar dispositivos eletrônicos para ler formatos de mídia antigos e preservar bits com segurança”.
A mesa “Os desafios das bibliotecas digitais de obras raras” teve ainda a participação de Otávio Alexandre G. Oliveira (coordenador da BN Digital), José Murilo Costa Carvalho Jr. (IBRAM), Catarina Segatto (Cetic.br), com mediação de Rodrigo M. Garcia (BBM/USP). O vídeo com as palestras completas pode ser acessado neste link .