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Já está disponível como sugestão de leitura o artigo: “Fontes demais, tempo de menos: uma breve crítica à escalada tecno-informacional para a escrita da história do tempo presente”.
A publicação faz parte do livro “Caminhos da história digital no Brasil”, organizado pelos pesquisadores do Centro de Humanidades Digitais do Instituto de Filosofia e Ciência Humanas (IFCH) da Universidade de Campinas (Unicamp): Thiago Lima Nicodemo, Alesson Ramon Rota e Ian Kisil Marino, e traz uma série de contribuições de pesquisadoras e pesquisadores de destaque no País para refletir sobre essas questões.
O pesquisador do Ibict lembra que, “apesar do livro ser um ensaio que se debruça sobre os desafios que os historiadores enfrentam na escrita da história na atualidade, há um claro apontamento sobre o papel dos recursos digitais, sobre a aceleração da vida que vivemos e o papel cada vez mais fundamental da informação para a preservação da memória e produção do conhecimento”.
De acordo com a publicação, “o avanço das tecnologias digitais, nas últimas décadas, foi sentido por todas e todos, mas por cada um de maneira diferente – e não poderia ser de outra maneira também para o conhecimento histórico. Sobre essa apreciação, pesa o reconhecimento da inter-relação entre processos globais e cenários locais”.
Ricardo Pimenta acrescentou que o artigo é mais um dos trabalhos apresentados através da “parceria que está sendo construída entre: o IFCH da Unicamp: https://chd.ifch.unicamp.br/ e o Laboratório em Rede de Humanidades Digitais (Larhud), da COEPE/Ibict: http://www.larhud.ibict.br.
Saiba mais sobre o livro Caminhos da História Digital
De acordo com o professor e diretor do arquivo público de São Paulo, Thiago Lima Nicodemo, o livro “Caminhos da História Digital no Brasil” discute a presença constante de tecnologias digitais na vida das pessoas e como isso afeta a produção e difusão do conhecimento nas disciplinas humanísticas. Segundo ele, a obra questiona se as tecnologias são apenas elementos técnicos que alteram a rotina de pesquisa e difusão de conhecimento ou se elas também têm um impacto nas teorias e métodos utilizados nas disciplinas humanísticas, especialmente na história.
“O livro foi inspirado por uma série de diálogos de ensino e pesquisa, nas minhas experiências em sala de aula, sobre o impacto das tecnologias digitais na noção de documento e arquivo, e tenta responder a essas perguntas”, frisou Thiago Lima Nicodemo.